Daily Archives: 21 de abril de 2013

[RP] Baile do Equinócio

[RP] Baile do Equinócio
Naquele Salão, as fogueiras crepitavam. Mas o estalar da madeira nem de longe se comparava ao barulho dos alaúdes, flautas, tambores, cravos e rabecas… Aquela sim, seria uma bruta festa, para comemorar o início da primavera.

Havia música, bebida, mesa farta, tudo para comemorar o fim daquele inverno que fora um dos mais frios dos últimos anos. Javali, carneiro, tortas, caldos, molhos, pão, vinho, cerveja, queijo, doces e tudo o mais. Diversão a perder de vista!

O Intendente de John Rafael, Sorento, cuidava de manter tudo em ordem, enquanto seu senhor aguardava suas co-anfitriãs, a senhorita Nicole Andrade e a senhorita Beatrix Algrave.

Sejam todos bem vindos a comemorar o fim do Inverno conosco! Entrem, comam, bebam, cantem, dancem, divirtam-se!

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[RP] Forte da Torre

[RP] Forte da Torre

O Forte da Torre é uma sólida construção de muros altos de pedra, situada na área oeste da cidade de Montemor. Ele protege essa parte da cidade que além da muralha fortificada é circundada por um denso bosque, algumas montanhas e o rio Montemor.

Por seu porte, a construção de linhas sólidas e duras pode ser avistada facilmente. Sua localização mais precisa é em frente à Fonte do Cavaleiro, ao final da Rua da Aldeia.

De suas altas janelas, se divisa ao horizonte o Monte da Fonte das Torres e o bosque próximo, que em meses de inverno fica às vezes coberto por uma densa neblina que lhe confere um ar feérico.

Suas linhas simples mas imponentes quebram um pouco o ar bucólico dessa parte da cidade, famosa por seus cataventos nos telhados das casas de seus moradores.

O brasão do leão dourado sobre fundo vermelho encimando o portão principal identifica que aquele é o Quartel do ERP na cidade de Montemor.

Ao entrar-se por seu portão de madeira depara-se com um amplo pátio para exercícios militares. Além desse pátio principal há outros dois, sendo o primeiro destinado ao estábulo e o segundo, aquele que dá acesso ao interior do forte, onde estão os salões interno e a ala residencial. É nessa ala que fica a sala de armas e a sala do Comando Local do ERP de Montemor.

Dentro do prédio, a decoração é simples e austera, comungando com o estilo sóbrio do edifício antigo. Há nas paredes internas algumas tapeçaria que ilustram cenas de cavalaria, e quebram um pouco a monotonia da decoração, tornando o ambiente mais acolhedor. Os móveis de madeira sólida e lavrada, também conferem uma certa nobreza ao ambiente, que ostenta ainda em suas paredes alguns trabalhos de heráldica militar e quadros retratando comandantes de outrora.

A sala do comando possui uma lareira que é acesa durante as noites mais frias de inverno. No meio da sala há uma mesa ampla sobre a qual estão depositados alguns papéis, metodicamente organizados. Em volta há diversas cadeiras, o que indica que se trata de uma sala propícia a reuniões. Há também sobre a mesa, um tabuleiro de xadrez em madeira, com as peças dispostas de uma partida em andamento.

Em um canto da sala, há um grande baú em madeira lavrada, e ao lado dele uma escrivaninha com material para escrever cartas e documentos.

A sala principal é iluminada por um candelabro antigo de ferro. Há também alguns candelabros de suporte espalhados por outros corredores e salas do edifício.

Um dos soldados do regimento do ERP, deixa o quartel com alguns cartazes para, para divulgar aos cidadãos montemorenses as atividade de Recrutamento do ERP.

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[RP] Ateliê A donzela tecelã

[RP] Ateliê A donzela tecelã

A Donzela Tecelã – tecendo sonhos… 
Ateliê de tecelagem e costura – Aceitamos encomendas 

“Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.”

O amplo galpão começa a ser tomado por mesas com peças de tecido, linhas, e pelos demais utensílios próprios do ofício.

Uma roca de fiar e um fuso são dispostos próximos a uma janela, para que a tecelã possa olhar a paisagem enquanto fia e ver o movimento na rua.

Lá fora, o espaço próprio para uma plaqueta de madeira está com o suporte vazio, o que indica que o ateliê ainda não abriu.

O tear é colocado com muito cuidado no canto oposto ao fuso. Os pentes e o urdume carentes da lã lhe dão um aspecto de ociosidade. Uma moça de vestido vermelho e cabelos presos começa a remover antigos fios do tear para que ele esteja pronto para quando o ateliê abrir suas portas.

O silêncio é quebrado pelo arrastar suave de uma vassoura, que varre os restos do que foi um armazém de cereais, alguns grãos de milho e palhas de trigo são jogadas para fora com o vai-e-vem da vassoura. Logo esse movimento será substituído pelo vai-e-vem dos teares e pelo giro sem fim do fuso da roca. E logo o silêncio cederá espaço para o canto alegre das fiandeiras.

OOC: Ainda que essa que vos escreve tenha realmente um negócio de tecelagem no jogo, esse espaço foi criado com o propósito de ser meramente um espaço de RP (Roleplay).

Claro que também divulgo meu trabalho, mas quem comparece aqui não precisa fazer encomendas “reais”. É apenas para simular compras e interagir por pura diversão.
Encomendas “reais”, no entanto, poderão ser feitas por mensagem privada caso o queiram.

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[RP] O Encontro

[RP] O Encontro

Com a descoberta da neta de Cecília, Nicole tinha sido encarregada/obrigada pela Cecília a escoltá-la até Aveiro.

A viagem de Montemor até à capital do condado vizinho fora calma, fizeram uma pequena pausa para deixar os cavalos descansarem.

-Nem parece que houve uma suposta guerra civil.Está tudo tão silencioso e calmo. -Nicole revira os olhos, e observa a sua prima nervosa.-Não fiques nervosa, ela não morde pelo menos não a ti. Ela vai adorar ver te, já a mim é outra história.

Nicole alimenta o seu Trovão tentando afastar o nervosismo de ver de novo a sua nova família. “Na última vez consegui sobreviver, será que consigo de novo?”, questionava se para si mesma ao sentir se vigiada.
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