Vampiros

QUADRINHOS RUBROS

Os vampiros também foram tema em várias HQs. Entre outros encontros, Drácula confrontou Batman em Chuva Rubra (1992) e o mascarado Zorro numa HQ de 1993. O livro de Stoker ganhou inúmeras adaptações em quadrinhos, incluindo álbuns do genial Guido Crepax. Blade o Caçador de Vampiros, a exemplo do que aconteceu com vários heróis dos quadrinhos, chegou as telas dos cinemas, e gerou três seqüências de filmes.

Não podemos esquecer da importância atual dos quadrinhos japoneses, os famosos mangás. Neste gênero se destaca a presença de “Vampire Princess Miyu” e “Vampire Hunter” D.

Produzido em 1988, “Vampire Princess Miyu” é uma série de quatro OVA’s (Original Video Animation, lançado diretamente ao mercado de vídeo VHS ou atualmente DVD, sem prévia exibição na televisão ou nos cinemas.), quatro volumes de quadrinhos (também disponíveis nos EUA) e seis histórias no formato de rádio-novela, para CD (esses, só no Japão). Miyu é a vampira mais poderosa do mundo, sendo imune às armas tradicionais contra vampiros: cruz, alho, água benta e Sol. As histórias de Miyu apresentam um clima dramático e denso, sem contudo apelar para a violência explícita, tudo é muito sutil. O que impressiona na série é o forte apelo erótico sugerido apenas pelo olhar de Miyu e as mortes bastante cruéis dos Shimas.

Princess Miyu O roteiro é bem estruturando, renovando o tema vampiro de um maneira muito criativa. A narrativa destes desenhos é feita por Kimiko, uma médium que não aparece nos mangás originais. Ela originariamente queria matar Miyu, mas convenceu-se de que as intenções da menina-vampiro não eram malignas. E surge uma estranha aliança entre ambas. O autor de “Vampire Princess Miyu” é Narumi Kakinuchi. Nascido em Osaka, seu primeiro trabalho foi “Ideon Runaway” (Densetsu Kyo Shin Ideon). Outros trabalhos são as séries “Dangaioh”, “Iczer” e “Vampire Myui”, entre outros.

Quanto à “Vampire Hunter D”, é ambientado em um mundo futurista onde há uma nova Idade Média. Numa pequena vila, uma garota, Dóris, foi mordida por um vampiro. E não por qualquer vampiro, pelo Conde Magnus Lee, que há séculos é o senhor daquele local. O conde pretende desposá-la. Mas Dóris não deseja se tornar uma vampira. E na cidade, lhe recusam ajuda, o merceeiro recusa-se mesmo a vender-lhe as mercadorias de que necessita. Falam em exilá-la para um antigo campo de párias, o que somente não fazem por medo: o Conde Magnus matou diversas pessoas da cidade da última vez que fizeram isso com uma das suas escolhidas. Dóris tem uma única esperança. D. D é um caçador de vampiros bastante famoso. Dóris o encontra na estrada sabendo quem ele é, sem que nenhuma explicação seja dada. D é também um pouco mais que um caçador de vampiros.

Author: Beatrix