O
Cosmic, uma das novas bandas sensacionais britânicas, é
um daqueles grupo que cultivam a alegria, e as melodias leves
dos anos 60. Como mesmo descreveu Gary Cuthbert, em entrevista
que fiz com ele, era a única maneira de espantar o frio
e a umidade de sua Glasgow natal.
E se você quer um
disco bacana, daqueles que pode deixar repetindo sem parar em
seu aparelho, e fugir um pouco dos padrões MTV, eis um
bom remédio. Nas 14 canções que compõem
o novo disco, o primeiro sem o líder e vocalista Daniel
Wylie, continua a fórmula brilhante de seus discos anteriores:
vocais dobrados, que fez seus discos brilhantes.
Com vocais de Stephen Fleming
(até mais suaves do que os de Daniel), Too Close
To See Far mostra uma banda mais madura, segura e pronta
para um estrelato maior, coisa que não ambicionam tanto.
Mas no meio de tanta coisa sem melodia e barulhenta que impera
no rock nos dia de hoje, o pop “saudoso” do Cosmic
Rough Riders é um achado e que deve ser aproveitado até
o último segundo.
Algumas canções
merecem destaque: a abertura com "Justify The Rain",
"Because You", com um lindo arranjo de mellotron de
Andrew Phillips, "There is Nothing Worng", "Life
in Wartime", "She's Never Around", entre outras.
Nenhuma delas passa dos 3 minutos e 50 segundos, o que significa
não haver espaço para arranjos pomposos ou chatos,
apenas músicas que grudam no ouvido e causam um maravilhoso
bem-estar.
As letras continuam otimistas
e com temas leves: "Sunrise", "The Need to Fly",
"Kill the Time", "For A Smile", "There's
Nothing a Wrong". Muito melhor que o Oasis, por exemplo,
e sem ter que aguentar os manos mala.
Por enquanto não
há data para lançamento no Brasil, mas você
pode caçar pela internet ou até importá-lo,
se quisr apreciar o lindo encarte que acompanha o CD.
Faixas
Justify
The Rain
For A Smile
Because You
There's Nothing Wrong
Life In Wartime
Sunrise
Tommorrow May Never Come
She's Never Around
Kill The Time
Blind
The Need To Fly
Now That You Know
Stupid You
Smile
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