Em
1985, uma canção chamada "Don’t You (Forget
About Me)" colocou um grupo chamado Simple Minds no topo
do mundo. A música, composta por um baladeiro acostumado
a fazer canções pegajosas chamado Keith Forsey,
fazia parte de um filme para o público adolescente chamado
The Breakfast Club (no Brasil, ficou conhecido como Clube dos
Cinco). Mas se para o Brasil e boa parte da América, o
Simple Minds eram uma novidade, na Europa eram cultuados há
muito muito tempo. Comandado pelo excelente letrista, cantor Jim
Kerr, o grupo nasceu na Escócia em 1977, junto com as bandas
da geração new wave. Com fortes influências
sonoras de Roxy Music, David Bowie, mas com letras engajadas e
bom músicos, o Simple Minds fez fama justamente quando
a sua fase criativa estava ladeira abaixo. No mesmo ano lançaram
Once Upon a Time, segundo lançamento da banda no Brasil
(o primeiro foi o single de 12 polegadas de "Don’t
You" - acredite, nessa época as gravadoras ainda lançavam
este formato por aqui). Com hits do calibre de "Alive and
Kicking", "Sanctify Yourself, entre outros, se estabeleceram
como superbanda e venderam milhões. Até chegaram
a tocar no Brasil, em 1988, no Hollywood Rock, em um dia em que
o UB40 roubou a cena, deixando para o grupo a inglória
missão de fechar a noite. Eu estava lá. Foi uma
performance tediosa. Mesmo usando a camisa da seleção
brasileira, não conseguiram animar a platéia. Uma
pena para quem conhecia seu passado e sabia que o grupo era mais
do que respeitado em seus primeiros cinco álbuns, especialmente
nestes dois últimos, que originalmente seria um álbum
duplo, mas foi dividido em dois e lançados no mesmo mês,
em agosto de 1981. Se você acha que Simple Minds é
apenas aquela banda que injustamente foi acusada de chupar o U2
(com quem excursionaram), saiba que está enganado. Simple
Minds é uma das grandes bandas da primeira metade dos anos
80.
Existem
coisas que acontecem conosco e que não sabemos explicar.
Em 1986 eu estava em casa quando um colega meu levou um amigo
querendo trocar discos comigo. Eu não curtia muito até
porque minha coleção era modesta, mas não
me arrependi. Eu tinha uma cópia de Boy
do U2 e um disco chatíssimo do Damned chamado Phantasmagoria
e cedi os dois em troca de um LP importado do Simple Minds: Sons
and Fascination. Se disser que gostei de cara estarei
mentindo, até porque eu conhecia o Simple como qualquer
garoto da minha idade no Brasil: pelo seu lado mais comercial
e por serem da Anistia Internacional, como os irlandeses do U2,
minha primeira paixão musical. Mas o som era extremamente
diferente: eletrônico, meio Roxy Music, nada a ver com Once
Upon a Time. Com o tempo fui me acostumando com o vinil
e adorei. Quando comecei a comprar cds, resolvi ter a coleção
inteira. Para minha alegria descobri que Sons and Fascination”
e Sister Feelings Call vinham em um único
CD. Logro puro: realmente vinham, mas com duas faixas originais
limadas, já que na época, os disquinhos só
comportavam 74 minutos. No final do ano passado, a justiça
foi reparada e os dois foram relançados juntos, mas desta
vez, com todas as canções e em edição
especial. Nos seus exatos 79 minutos pode-se comprovar que muitas
vezes a fama faz mal. Vamos começar a falar um pouco dessa
banda, que está até hoje na ativa.
Em 1977, na cidade de Glasgow, na Escócia, três garotos
locais decidem formar um grupo para tentar ganhar alguma grana
e se divertirem. Brian McGee, Charlie Burchill e o exótico
Jim Kerr, montam com outros colegas uma banda punk, com um nome
bem apropriado: Johnny and the Self Abusers (Joãozinho
e os Masturbadores). Os três haviam se conhecido quatro
anos antes, quando freqüentavam a escola Holyrood, de formação
católica. Jim era obcecado pelo “glam rock”,
e encontrou em Brian, um apaixonado por Bowie, fase Ziggy, e por
Marc Bolan, um parceiro perfeito. “Eu adorava sair para
os shows vestido como um visual glitter impecável, com
botas de salto alto, unhas pintadas. Era a maneira que tinha de
confrontar minha realidade, pois sabia que no dia seguinte, estaria
no meu tedioso emprego (era servente em construções
de edifícios) e sonhando em juntar algum dinheiro para
viajar de carona pela Europa.” Em 1976, Kerr abandona a
escola e começa a trabalhar como auxiliar do engenheiro-chefe
nas obras. “Os mais velhos olhavam para as lascas de tintas
que ficavam nas minhas unhas mal extraídas da noite anterior
e me fitavam com desdém. Eu não importava, trabalhava
para me manter e meu comportamento era tão normal quanto
qualquer um deles.”
Garoto e sofrendo de uma
gagueira que o incomodava, viu na música uma boa maneira
de acumular dinheiro rapidamente. O momento era o mais apropriado:
o furacão punk varria o mundo. Estimulados pelo novo som,
Jim acabou conhecendo Bruce Findlay, que logo entraria no mundo
fonográfico: “ele tinha uma loja de discos em Edimburgo,
a única da região antenada como o novo “som”,
como era chamado o punk. Glasgow era um tédio impressionante.
Uma das três maiores cidades da Bretanha, mas extremamente
provinciana. Em sua loja havia o fanzine “Cripes”
que tinha um roteiro local com todas as bandas punks da região,
além de notícias.
Findlay
montaria o selo Zoom Records e seu primeiro lançamento
foi uma banda local chamada The Valves. A segunda banda comercializada
por Bruce foi PVC2, liderada por um rapaz chamado Midge Ure, que
anos mais tarde montaria o Ultravox. “Foi quando eu, Charlie
e Brian resolvemos que também devíamos ter nosso
grupo.” Com sete integrantes, sendo três deles guitarristas
e até um saxofonista, começaram a tocar em qualquer
lugar nos arredores de Glasgow. “eram tempos assustadores,
com alto desemprego, futuro nebuloso e muito pessimismo.”
A banda acabou assinando com a Chiswick e lançou em novembro
de 1977, seu único registro em vinil, o compacto Saint
and Sinners/Dead Vandals. Problemas internos na banda
acabaram fazendo com que alguns saíssem e “apenas
as boas pessoas” (como definiu anos mais tarde, Charlie)
ficassem para reformarem a banda e a batizarem de Simple Minds,
nome tirado de uma frase de canção “Jean Genie”
de David Bowie.
Começaram a ensaiar
novo repertório, com várias músicas (entre
elas um chamada “Cocteau Twins”, depois rebatizada
como “No Cure” e que entraria no álbum de estréia).
Com uma demo na mão, zarparam para Londres, mas não
foram bem recebidos. Em agosto, fizeram o primeiro show, abrindo
para o Generation X, de Billy Idol, em Edimburgo e acabaram novamente
vendo Findlay. Brian Hoog, que tomava conta da banda e já
havia trabalhado na antiga loja de Findlay, fez os primeiros contatos
para que a Zoom contratasse o grupo.
“Bruce
adorou o som e começou a investir entusiasmado. No começo,
minha idéia era fazê-lo contratar o Simple Minds.
E quando a Arista entrou na parada, meu objetivo foi mostrar para
a gravadora que se alguma banda da Zoom valia a pena ser contratada,
eram eles.”
Findlay tornou-se o empresário.
Um acordo entre Zoom e Arista possibilitou as primeiras gravações.
“Tecnicamente o Simple Minds era um artista da Zoom, mas
o dinheiro vinha todo da Arista, que resolveu bancar todas as
exigências do grupo, que não era poucas, ainda mais
vindo de uma banda estreante”, lembra Hoog. A parceira entre
os selos durou dois anos, quando o grupo tornou-se um nome apenas
da Arista.
Em
Abril do ano seguinte, Life in A Day é
lançado. Produzido por John Leckie, o disco recebeu vários
elogios, apesar de demorar para emplacar um hit. “Nós
sofremos muito com o estigma de ser uma banda de Glasgow e não
conseguíamos sair da região. Eu odiava a cidade,
porque não tinha um local apropriado para tocar, de bom
tamanho ou com estrutura. Quase abandonei o grupo”, lembra
Charlie.
A primeira experiência
em estúdio acabou ajudando a aumentar a insatisfação
com o futuro. “Quando ouvimos pela primeira vez o disco,
gostamos, mas aos poucos começamos a notar várias
falhas e nos irritamos. Descobrimos que deveríamos ter
tomado o pulso desde o começo, o que não aconteceu.
O clima só começou a melhorar quando a canção
“Chelsea Girl” começou a subir nas paradas.”
Meses
depois, entraram novamente em estúdio para fazerem um outro
álbum. Leckie permaneceu como produtor, já que também
queria consertar o infeliz começo. Mas desta vez, quem
ficou insatisfeito foi a gravadora. “Nós chegamos
para a Arista e falamos que começaríamos a gravar
um novo disco. Eles sinalizaram positivo e fizemos Real
to Real Cacophony. Quando ouviram, ficaram irritados.
Perguntaram que canções horríveis eram aquelas
e quando viram a capa que tínhamos feito, inteira azul,
quase enlouqueceram. Eles berravam perguntando onde estava a nova
“Chelsea Girl” e nós falávamos que não
tínhamos uma.”
A raiva da gravadora tinha
fundamento. Ninguém tinha acesso aos estúdios, especialmente
os executivos da Arista ou qualquer repórter. As poucas
pistas eram dadas em raras entrevistas, em que Jim dizia ser algo
totalmente diferente do disco de estréia, mais experimental,
inovador. Mesmo irritados por ser totalmente anti-comercial, a
Arista bateu o pé, obrigando que o grupo cumprisse o contrato
e fizessem o terceiro disco. Em meio à primeira turnê
pela América e Europa, as pressões aumentavam. O
giro pelo mundo durou seis meses, tempo suficiente para começarem
a montar mentalmente o novo disco. “Em Real falamos muito
dos nossos problemas pessoais, de Glasgow, enfim do nosso universo
limitado. Enquanto viajávamos pela Europa de carro, começamos
a ter um contato maior com o nosso continente e o nosso isolamento
do mundo, por morarmos numa ilha. A visão de uma Europa
destroçada, dos refugiados, dos contrastes entre as formas
de governar, e até da diferença de monarquias ainda
presentes, foi nosso maior combustível. Nós éramos
apenas garotos de Glasgow falando sobre a Europa, mas não
podíamos simplesmente fechar os olhos para nossa vida.
Não queríamos salvar o mundo, mas apenas dizer que
não adiantar entrar em um estúdio e cantar que tudo
vai bem, que não há problemas”, lembra Jim.
Jim confessa que algumas
letras soam ingênuas hoje em dia, mas explica que eram conectadas
no contexto: “com todo europeu capitalista, eu morria de
medo que Moscou dominasse o mundo, mas comecei perceber que Los
Angeles, por exemplo, já fazia isso e de uma maneira bem
mais nefasta. Falavam que as letras eram pretensiosas, mas você
abria os jornais e lia sobre os conflitos sociais em toda Europa.
Eu ia escrever sobre qual tema, paz e amor?” Além
de letras mais “engajadas”, a banda embalou com o
som que se ouvia pelo mundo. “Aos poucos começamos
a prestar atenção no som que tocavam nas casas noturnas
e queríamos ter uma canção nossa tocando
em lugares assim. “I Travel” nasceu assim.”
Lançado
em setembro de 1980, Empires and Dance deu o
primeiro grande sucesso para a banda. A capa era uma atração,
mostrando através de uma estátua que retratava uma
figura militar, toda a decadência européia, um continente
amedrontado pelo fantasma de uma nova Guerra Mundial, pelas brigas
étnicas e pelo caos financeiro. Era um tema pesado, mas
as boas vendagens fizeram a alegria da Arista.
Foi nessa época
que nasceu o espírito militante que até hoje acompanha
e flutua como um fantasma em cima de Jim e da banda. “Não
há nada mais perigoso do que estar em um palco, com um
microfone na mão, porque você pode começar
a querer falar sem parar. Eu me debatia com isso, mas percebi
que se passasse boas idéias, que falasse como a guerra
seria desastrosa, poderia estar ajudando a formar uma consciência.
O poder que a popularidade te propicia é muito perigoso
e excitante ao mesmo tempo.”
Se comercialmente a banda
ia bem, começaram a sofrer críticas na Escócia,
por causa do som. “Richard Jobson, dos Skids (e mais tarde
do Armoury Show), veio me dizer uma vez que havíamos traído
nossa herança por tocar esse “funk de americano na
Europa”. Fiquei puto, porque éramos de regiões
diferentes da Escócia e até a nossa forma de falar
era estranha. Eu não entendia uma palavra do que ele falava,
por causa de seu sotaque. Como ele poderia afirmar então
que eu era menos escocês por causa disso? Só por
causa da nossa roupagem? Eu era tão preocupado e engajado
quanto ele ou até mais!” , reclamava Kerr.
Durante as gravações
de Empires and Dance, ganharam um fã absolutamente
inesperado: Peter Gabriel. “Eu me lembro que ele chegou
para nós e disse que tinha adorado “Real” e
nos convidou para viajarmos juntos. “Na América consideram
meu álbum um suicídio comercial e minha gravadora
está furiosa. Sei que estão passando pelo mesmo
problema? O que acham de uma excursão conjunta?”,
ri Jim ao lembrar da fala de Gabriel, lembrando que além
de prestígio por serem apadrinhados pelo ex-vocalista do
Genesis, conseguiram um bom dinheiro. “Eu também
aprendi muito vendo Peter em cena. Quando garoto, assisti vários
shows do Genesis e adorava a forte presença que ele tinha.
Era muito intenso, podendo ser um monstro e no segundo seguinte,
a criatura mais doce do planeta. Eu me perguntava se era um louco
ou apenas um grande performer. Era alucinante.”
Empires and Dance
marcou o fim do contrato com a gravadora, que assinou com a banda
assinando a seguir com a Virgin. “Quando fomos renovar contrato,
eles nos trataram de uma forma totalmente arrogante. Ficavam falando
do fracasso de Real to Real Cacophony de dois
anos atrás. Nossos discos quase não eram mais prensados.
Quando a Virgin nos convidou, simplesmente pulamos fora”,
relembra Charlie.
“Voltamos para os
estúdios Farmhouse, onde havíamos gravado Life
in A Day. Começamos a trabalhar com Leckie novamente,
mas de repente vimos uma outra pessoa comandando a mesa de estúdio.
Quando olhamos, vimos que era Steve Hillage. Ficamos putos, porque
não o conhecíamos, mas quando conversamos, percebemos
que era um cara que tinha um gosto similar ao nosso, que admirava
bandas da Alemanha com Can e Neu! e vimos que a mudança
não seria tão penosa.”, fala Jim.
Ex-integrante do Gong,
Steve acabou tornando-se uma peça fundamental no novo som
do Simple Minds. Seu jeito quieto, de permitir que a banda ficasse
improvisando no estúdio e lentamente mostrando alguns caminhos,
acabou abrindo os horizontes do grupo. Jim revelava que não
queria trabalhar com canções curtas e que o próximo
passo era fazer um álbum duplo, já que estavam cheio
de idéias e queriam explorá-las.
O problema é que
os álbuns duplos não eram mais simpáticos
para as gravadoras, que o consideravam de difícil comercialização.
“Durante a criação das novas canções,
nós produzimos muita coisa e queríamos lança
tudo. Gastamos muito dinheiro da Virgin e no final, chegamos a
um acordo com eles, que ao invés de lançarmos um
disco duplo, faríamos dois separados”, conta Jim.
Sons
and Fascination e Sister Feelings Call
acabaram lançados como discos simples, apesar da banda
insistir para que saíssem como um só. E apesar da
divergência, é o marco definitivo na carreira do
Simple Minds.
“O processo de criação
foi totalmente diferente dos outros, e até mais convencional,
o que no começo nos aborreceu. Mas o modo de compor foi
totalmente diferente. Eu não sentava para escrever as letras
e encaixar na melodia foi totalmente diferente, agora elas eram
uma coisa só. Era uma colagem. Eu as mudava, adicionava
ou cortava partes de coisas que havia escrito durante um ano e
depois juntava uma com outra, como se tivesse recortando. Era
um processo meio esquizofrênico. Às vezes eu dava
mais importância às letras, que eram importantes,
mas não era minha maior preocupação. Cada
linha era uma imagem, uma sensação. Não era
nada parecido com que havia feito antes.”
A
canção que mais causou polêmica foi “Boys
from Brazil”. Muitos a julgavam inspiradas no livro de mesmo
nome de Ira Levin. Jim tenta explicar a origem: “é
uma canção ambígua, não há
nada a ver com o livro, mas ao mesmo tempo existe uma conexão.
O livro fala sobre o neo-nazismo e achei o tema interessante.
Fiquei com medo de passar uma imagem errada. Eu havia pensado
na letra nos Estados Unidos e quando gravamos na Grã-Bretanha,
as pessoas ficaram atônitas, porque eram grandes os confrontos
que explodiram no País. Eu estava falando das imagens que
tinham ficado na minha memória durante nossa viagem pela
América, nas tensões que presenciei.”
Sons and Fascination
e Sister Feelings Call deram ao grupo o estrelato
que perseguiam há anos, subindo nas paradas de sucesso,
com três grandes singles: “Sweat in Bullet”,
“Love Song” (ambas de Sons) e "The
American" (de Sisters).
Apesar do sucesso, o grupo
se irritou quando foi considerado uma super banda, sem mais identificação
com seu público original e por terem se tornado grandes
vendedores.
Para Jim, os dois álbuns
fecharam um ciclo na própria banda. “Éramos
uma banda jovem com boas idéias no primeiro disco. O segundo
foi uma reação contra o primeiro e quisermos ter
total controle sobre o trabalho e tínhamos apenas uma música
escrita ao entrarmos em estúdio. Empires and Dance
atira para vários lados e com os dois conseguimos finalmente
encontrar nossa personalidade.”
Uma excursão grandiosa
varreu a Europa durante 1981, mas acabou decretando a saída
do baterista Brian McGee, um dos membros fundadores. E Brian deixou
exatamente no momento em que o Simple Minds hesitava entre dois
rumos: um descanso para os membros ou fazer um outro disco de
sucesso.
“Eu nunca tinha sonhado
em virar um músico profissional. Sempre odiei viajar, especialmente
tenho que sair de Glasgow por muito tempo. E justamente nesse
período de maior sucesso, eu acabara de casar e não
queria deixar minha mulher em casa para sair tocando com o Simple
Minds pelo mundo afora.”
Brian saiu meses antes
da banda ver sua popularidade aumentar ainda mais com a canção
“Promised You a Miracle”, e um novo álbum,
New Gold Dream (81-82-83-84). Isso sem falar
depois em “Don’t You” e os anos posteriores.
Mas isso é história para outro dia. A banda continua
em atividade e recentemente celebrou 25 anos de história.
Fiquem com a letra de “Boys
from Brazil”, a canção que não virou
single ou hit, mas que definitivamente chamou atenção
para o Simple Minds.
Boys from Brazil
Boys From Brazil
Champagne
Desert Shore
Celebrate
Memorize
Associate lips with the poor
Eyes of the world on you
Boys From Brazil
Champagne
Desert Shore
What can you say
About anything lost now
What can you say
About stolen things too
Anything Stolen
Something is lost now
What can you say
And how fast can things move
Boys from Brazil
Fortune of bird in flight
Tycoons and whirlwind
Brings a hush on lover's voice
Eyes of the world on you
Boys from Brazil
Champagne
Desert shore
Babies cannot manage
Lust and Ambition
Babies only speak and ingenious talk
Badies don't remember
Chance or up in shame
Badies cannot manage crocodiles
Boys from Brazil
Gentleman and adventure
Killing Hearts and gentle life
Spending money in capitals
Eyes of the world on you
Not just the boy
that's crying wolf now
Someone else is screaming up at our door
Not just a body that's crying wolf now
Eyes of the world on you
Taking tracks back
Slip a while back
In forward moves
Boys taking tracks back
Slip a while
Forward moves forward moves
Slip a while
Discografia
Singles
como Johnny And The Self Abusers
Saints And Sinners (1977)
Singles
Life In A Day (1979)
Chelsea Girl (1979)
Changeling (1980)
I Travel (1980)
Celebrate (1981)
The American (1981)
Love Song (1981)
Sweat In Bullet (1981)
I Travel (1982)
Promised You A Miracle (1982)
Glittering Prize (1982)
Someone Somewhere (In Summertime) (1983)
I Travel (1983)
Waterfront (1983)
Speed Your Love To Me (1984)
Up On The Catwalk (1984)
Don't You (Forget About Me) (1985)
Alive And Kicking (1985)
Sanctify Yourself (1986)
All The Things She Said (1986)
Ghost Dancing (1986)
Promised You A Miracle Live (1987)
Ballad Of The Streets EP (1989)
This Is Your Land (1989)
Kick It In (1989)
The Amsterdam EP (1989)
Let There Be Love (1991)
See The Lights (1991)
Stand By Love (1991)
Real Life (1991)
Love Song/Alive And Kicking (1992)
She's A River (1995)
Hypnotised (1995)
Glitterball (1998)
War Babies (1998)
Dancing Barefoot EP (2001)
Homosapien (2001)
Cry (2002)
Spaceface (2002)
Home (2005)
Discos
Life In A Day (1979)
Real to Real Cacophony (1979)
Empires and Dance (1980)
Sons and Fascination (1981)
Sister Feelings Call (1981)
Celebration (1982)
New Gold Dream (81-82-83-84) (1982)
Sparkle In The Rain (1984)
Once Upon a Time (1985)
Live In The City of Light (1987)
Street Fighting Years (1989)
Ballad Of The Streets EP Box (1989)
Real Life (1991)
Let There Be Love Box Set (1991)
Glittering Prize: Simple Minds 81/92 (1992)
Good News from the Next World (1995)
Hypnotised Box Set (1995)
Néapolis (1998)
Promised Night (1998)
Original Gold (2000)
Neon Lights (2001)
The Best of Simple Minds (2002)
Cry (2002)
Early Gold (2003)
Our Secrets Are The Same (2003)
Live & Rare (2003)
Silver Box (caixa com cinco cds)
Black & White 050505 (2005)
Simple Minds Live Volume One (2007)
Simple Minds Live Volume Two (2007)
Gift Pack (2007)
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