Beatrix:- Bom dia, escudeiro. Estamos já concluindo a reforma da torre. E olha que demos sorte que não foi nada grave. Ontem esteve aqui um capitão para a vistoria do prédio, e felizmente ele aprovou o que estamos fazendo. Mas ainda há muito trabalho a fazer. O senhor entende algo de argamassa? Se não, pode ajudar a carregar aquelas ripas de madeira ali. Ontem um dos pedreiros quase derruba uma escada em cima de mim por não carregar direito as ripas e bater na escada do outro pedreiro. 

Nota o militar molhado até os ossos e pensa nas sábias palavras de sua mãe. “Todos os dias a chuva cai sobre justos e injustos, mas molha mais os justos porque os injustos lhes roubam os guarda-chuvas.”*

Beatrix: – E depois do trabalho, entre para tomarmos um chá com limão, mel e whisky, que assim cortamos resfriados. 

Beatrix está sem elmo e sem armadura, usando seu traje militar de trabalho diário mais simples e uma capa por cima por conta do frio e da chuva.

Beatrix agradece o esforço de AntoniusII. Gosta de ver o empenho dele em relação ao seu trabalho no ERP, seja nas defesas ou em atividades voluntárias como essa. É sem dúvida um militar exemplar.

Beatrix: – Realmente muito bom, escudeiro. Estou gostando ver seu empenho. 

Ela diz enquanto se dirige até o ponto oposto da construção, onde o muro já está bem levantado. Quer conferir se de fato seguiram suas instruções. Pois que não venha outra chuva a coloca-los em perigo.*

Serve AntoniusII com o chá que tanto propagandeou. Dá uma caneca também aos pedreiros e ajudantes que tanto se empenharam no serviço.*Beatrix:- Cuide-se senhor AntoniusII e não vá se resfriar.

Ela faz essa última recomendação ao militar com um divertido tom maternal que contrasta com sua juventude, e se despede do militar.