Introdução
A Era Medieval, foi um período da História Européia que durou do século IV ao século XV, compreendendo aproximadamente o período entre a queda do Império Romano do Ocidente e o período histórico determinado pela afirmação do capitalismo sobre o modo de produção feudal, o florescimento da cultura renascentista e os grandes descobrimentos. Os historiadores atuais Dividem a Idade Média em três partes: Idade Média Inicial (476-1000), Alta Idade Média (1000-1300) e Idade Média Tardia ou Baixa Idade Média (1300 – 1453). Não há exatamente um consenso, pois alguns historiadores preferem utilizar apenas dois períodos, sendo estes a Alta Idade Média (Século V a XI ou XII), que vai da formação dos reinos germânicos, a partir do século V, até a consolidação do feudalismo, entre os séculos IX e XII; e a Baixa Idade Média (Século XII a XV), , que vai até o século XV, caracterizada pelo crescimento das cidades, a expansão territorial e o florescimento do comércio.
Considerada desde o Renascimento como período obscurantista e decadente, situado entre a antiguidade e o Renascimento, só em meados do século XIX a Idade Média passou a ser entendida como etapa necessária da história da civilização ocidental. Durante cerca de um milênio, a Europa medieval passou por lentas mudanças econômicas e políticas que, no entanto, prepararam o caminho da modernidade.
A civilização medieval foi, em essência, a síntese de três elementos: o legado da antiguidade greco-latina, a contribuição dos povos germânicos e a religião cristã. O império bizantino e a civilização muçulmana na península ibérica constituem os limites geográficos e culturais mais claros entre os quais transcorreu essa longa fase histórica. Do ponto de vista cronológico, essas civilizações também tiveram sua Idade Média, durante a qual viveram processos de características próprias.
Em relação a vestimenta,a divisão cronológica não corresponde totalmente a divisão histórica dos períodos, definido-se a Idade Média Inicial entre 400 e 1200, a Alta Idade Média entre 1200 a 1350 (Gótico Inicial) e entre 1350 e 1450 (Gótico Tardio).
Anos 400 a 1200 – Idade Média Inicial
No ano 476, houve a queda do Império Romano, também conhecida como Invasão dos Povos ou Invasão Bárbara (Godos, Ostrogodos, Visigodos, Vândalos, Vikings, Anglos, Eslavos, Hunos). Essa invasão durou aproximadamente entre os anos 300 e 900 na Europa. Esse período foi paralelo ao Império Bizantino (330 – 1453) que dominava o mar mediterrâneo, Marrocos, sul da península ibérica, sul da França, Itália bem como Egito e Oriente Próximo.
Os historiadores contam com pinturas, manuscritos, iluminuras e túmulos para fazer as descrições das roupas medievais porque poucas vestes anteriores ao século 16 sobreviveram ao tempo.
Nessa época houve a Cristianização dos povos europeus e a religião tinha uma relação estreita com o povo e a nobreza. E é justamente na indumentária religiosa, que conserva até hoje características medievais, que podemos ter idéia de como se vestiam estes povos. Os trajes dos Imperadores eram semelhantes aos trajes eclesiásticos. As roupas das pessoas da corte e do palácio eram definidas de acordo com o posto e função, eram roupas “hierárquicas”.
Havia pouca diferença entre os estilos dos trajes usados pelas diversas nações do Ocidente. As cruzadas colocaram em contato todos os povos da Europa e trouxeram influências das civilizações orientais, levando tecidos e ornamentos finos trazidos do Egito, Índia e China através de caravanas da Ásia para Europa.
A primeira Cruzada de sucesso, em 1099, trouxe novos tecidos e técnicas de construção do oriente para toda a Europa. Houve também, uma mistura da civilização teutônica com a civilização dos Impérios Romano e Bizantino, desenvolvendo-se um gosto acentuado por tecidos de cores vivas. O tratamento de peles foi aprimorado assim como as técnicas de tecelagem progrediram.
As Túnicas
Era uma roupa bastante simples feita com ou sem mangas e, geralmente no cumprimento do joelho ou até os tornozelos, presa por um cinto na cintura, e usada como uma roupa interior ou exterior por homens e mulheres da antiga Grécia e Roma.
Os povos da Europa Ocidental adotavam o estilo das túnicas de Roma. A característica comum entre todos os povos que viviam nessa época era o fato dessas roupas serem confeccionadas em casa, evoluindo das túnicas merovíngias (de comprimento até os joelhos, bordadas nas pontas e amarradas por cintos). Os tecidos eram feitos à mão pelas mulheres camponesas, que os trocavam ou vendiam. Eram tingidos de forma natural, rústicos e não muito confortáveis. O linho era usado para roupas de baixo porque era facilmente lavável e mais confortável do que a lã. Os mais abastados usavam lá de arminho e esquilo; coelho e carneiro para os mais pobres.
Vermelho era a cor favorita dos nobres nesse período. O tecido roxo era reservado para os extremamente ricos, como o Rei e o Papa, pois a fórmula para a tintura era um segredo Bizantino muito bem guardado, apenas uma família sabia como produzir a cor e somente uma pequena quantidade foi exportada a cada ano.
Em 300 a 1450 a roupa básica dos homens medievais era a túnica. Uma túnica neste momento poderia ser “curta, terminando abaixo do joelho ou prolongando o chão”. As túnicas podiam ser usadas com ou sem mangas. Suas barras podiam ser adornadas com motivos decorativos quadrados ou redondos. Depois do ano 1000 as silhuetas mudaram e a túnica tornou-se mais “ajustada ao corpo”. Túnicas descreviam o nível de status. Nos séculos posteriores, as túnicas completas eram tipicamente usadas nas cortes por oficiais e imperadores. Já as túnicas curtas denotavam menos status. Não só o tamanho da túnica retrata o nível social, como também sua decorações. Pessoas de alta classe e riqueza tinham barras bordadas com padrões elaborados e apliques de pedras preciosas, além de usarem túnicas de tecidos igualmente preciosos.
As roupas da Europa Ocidental parecem ter consistido da uma túnica em linho de mangas compridas, capas meio círculo e calças. Não há evidências de que as mulheres usavam roupas íntimas durante a Idade Média, mas os homens podiam usar um tecido dobrado que formava uma espécie de tanga. As roupas dos camponeses era básica, prática e não decorada.
Os homens ocidentais são mais freqüentemente descritos com túnica de comprimento variável com cinto e mangas até o punho. Também podiam usar capuz, xales ou mantos para proteger as costas. Usavam também meias (chausses) de vários comprimentos que eram duas peças presas por um cinto embaixo da túnica ou calções (braies) que eram calças que iam até os tornozelos presas no quadril por um cordão. Nos pés, usavam um tipo de calçado de couro que chegava até a barriga da perna ou um modelo usado também por mulheres que exibia um requintado trabalho em couro com tiras que se cruzavam na perna.
Já a túnica das mulheres ia do pescoço aos tornozelos, por baixo usavam uma camisa de linho de decote baixo e mangas curtas. As túnicas eram fechadas com broches, fitas, cintos e fivelas de ouro e prata cravejados de pedras preciosas coloridas.
Havia também uma sobreveste mais pesadamente bordada, de forma semelhante à do estilo bizantino. E para os tempos frios, usavam-se tecidos grossos como a lã que era forte, durável e não estragava facilmente.
Durante o início da Idade Média, a riqueza era mostrada com jóias. O broche usado para segurar o manto era um dos principais itens de decoração. Pedras preciosas, ouro, pérolas também podiam ser incorporados às roupas.
O Manto
O manto fechado era uma sobreveste, portanto era usado sobre a túnica, e fez parte da indumentária dos europeus ocidentais durante praticamente toda a Idade Média. Os mantos eram inicialmente extremamente simples: eles consistiam em um grande pano de tecido que estava enrolado nos ombros e preso às vezes por um broche. Tanto homens como mulheres podiam usar manto. A simplicidade do manto tornou muito adaptável. Pessoas pobres e ricas podiam usar mantos. As pessoas pobres tinham mantos de tecido simples. As pessoas ricas desta época usariam mantos feitos de seda e outros tecidos preciosos, adornados com peles como o arminho e presos com broches de jóias.
Os mantos usados na Idade Média Inicial foram adaptados dos trajes greco-romanos. Na antiguidade eles eram chamados de chlaina, diplax e chlamys. Havia também outro tipo de manto e este era o manto aberto. Este tipo de manto era um único pedaço de tecido que estava preso a um ombro. Estes eram o mais simples dos tipos de manto. À medida que o tempo avançava, os mantos mudavam de peças quadradas para semicirculares.
O Pallium
O Pallium era uma espécie de lenço ou cachecol longo e estreito. Este lenço costumava ser muito bem adornado e ter muitas bandas e dobras. Provavelmente evoluiu a partir da toga. Um pálio sempre foi usado pelo imperador. Era principalmente usado pela realeza porque era um sinal de poder. Na sua forma original, esta roupa ficava enrolado em torno dos ombros e da frente do corpo. Parte da peça era sobreposta em um dos braços.
Esta roupa evoluiu como muitas outras peças de vestuário desta época. À medida que evoluía, mais pessoas comuns podiam usar a roupa, porque tornou-se mais simples. O vestuário evoluiu para um simples corte de tecido com uma abertura para a cabeça. Este pedaço de tecido às vezes tinha um colar redondo ao redor da abertura da cabeça.
Esta peça com toda a sua ornamentação permanece até os dias de hoje nos trajes eclesiásticos tradicionais.
A Cota de Malha
Era uma forma de armadura feita de anéis de metal interligados. Foi utilizado nos exércitos gregos e romanos durante a Idade Média. Havia um capuz feito dos mesmos anéis de metal, que poderia ou não ser anexado à camisa. Isso foi criado para proteger o pescoço e a cabeça de um soldado. Eventualmente, o capuz estava sempre ligado à camisa para proteção máxima.
A cota de malha medieval se chamava originalmente mail(malha) ou chain (cota) na Inglaterra e maille na França maillé significa “trançado”. Somente no século XVIII o termo “cota de malha” se tornou comum. Também conhecido na Europa como Hauberk, palavra dos francos, que significava “proteção do coração e pescoço”
A malha é construída a partir de elos de arame circulares, feitos em torno de um cilindro. Quando prontos, os elos são soldados ou fixos com rebites, formando uma túnica. O resultado é uma armadura flexível, mas incômoda e pesada. Chega a pesar entre 14 e 20 Kg. Eficaz contra a maioria das armas de corte, vulneráveis a bestas e armas pesadas como lanças e massas e martelos maiores. Em virtude disso, os guerreiros, contra golpes mais intensos, a usavam sobre uma armadura acolchoada, feita de lã e outros materiais que ofereciam mais resistência contra impactos.
A cota de malha também pode ser acompanhada de protetores de perna e para os pés. Esta camisa feita de anéis de metal foi um enorme passo na construção de armaduras para os soldados durante esse período. Esta criação inspirou a criação da cota de malha que poderia ser feita longa ou curta.
O exemplar mais antigo existente foi encontrado em Ciumeşti na Romênia moderna e é datado do século V a.C, entre 400 e 450. Exércitos romanos adotaram tecnologia semelhante de pois de encontrá-lo. A cota de malha foi amplamente usada durante a primeira metade do último milênio, estando presente em toda a Europa e Ásia, mas foi no século XII d.C. que atingiu o ápice. Cobrindo todo o corpo do cavaleiro, do guerreiro, a túnica básica de malha era associada a peças individuais para os braços, as pernas e a cabeça, de modo a oferecer uma proteção mais completa.
Os cavaleiros não usaram essa armadura, cota de malha, por muito tempo. Placas de metal forma sendo aplicadas e adicionadas à malha e as armaduras se tornarem cada vez mais sofisticadas.
Sua eficácia foi notável, mas usá-la requeria uma certa paciência e habilidade de manuseio. Salvou inúmeras vidas na Idade Média e foi, sem dúvida, segundo dito popular, a segunda pele dos anjos que forneciam aos cavaleiros.
A Bolsa
As Cruzadas deram origem ao uso da bolsa, que na verdade era um tipo de bolso suspenso ao cinto por uma corda de seda ou algodão, ou às vezes por uma corrente de metal.
Em geral, nenhuma alteração importante foi feita na Indumentária Medieval antes do final do século XI.
Durante os séculos XI e XII acontece uma série de mudanças sociais, políticas e econômicas na Europa Ocidental. Entre elas, destaca-se o renascimento das cidades e do comércio, bem como um aumento populacional. A primeira característica marcante é bifurcação da indumentária, isto é, a diferenciação das roupas masculinas e femininas. O vestuário passa a ter um caráter ornamental e estético, e não mais apenas a preocupação utilitária.
Nesta época, a construção das roupas melhorou, deixou de ser quadrada para ser modelada ao corpo. Suntuosos tecidos como seda, veludos e cetim, foram levados à Europa pelos cruzados junto com técnicas avançadas de tecelagem.
Neste mesmo século, por volta de 1130 surge o corpete do vestido – para as classes altas – era moldado justo até os quadris e os vestidos tornam-se mais acinturados presos com uma amarração nas costas, com pequenos decotes e ornamentados com jóias em ouro na cintura e saia ampla caindo até os pés, às vezes formando uma cauda. A sobreposição dos vestidos era comum, usando-se um vestido longo bem ajustado ao corpo por baixo, com mangas justas e compridas e por cima outro vestido que poderia ser um pouco mais curto com mangas longas e caídas. Barrado e bordado enfeitavam as pontas dos vestidos.
Os cabelos
Desde os tempos primitivos tinha-se um grande cuidado com os cabelos, conforme a descoberta de navalhas, pentes e tesouras. As mulheres cobriam os cabelos após o casamento com um véu. O véu é um acessório muçulmano trazido ao Ocidente através das cruzadas. O véu passou a ser um sinal de castidade cristã, a moda durou toda a Idade Média.
As jovens solteiras usavam duas tranças de cada lado da cabeça ou os cabelos soltos e as casadas usavam-no preso para cima com auxilio de pentes e grampos. Uma das práticas favoritas era tingir o cabelo de vermelho vivo. Os franco germânicos enfeitavam os cabelos com fitas ou fios de ouro. Os homens teutões usavam o cabelo preso do lado direito da cabeça com as pontas enrijecidas como chifres. Já os saxões usavam o cabelo curto, cacheado e uma barba curta e os escandinavos usavam cabelos compridos.
Os cabelos eram longos, divididos ou meio ou trançados. Algumas mulheres também podiam esconder todo o cabelo com um gorro que se estendia até o pescoço, do tipo que vemos sendo usado por freiras. Também havia uma faixa de linho chamada Barbette que passava sob o queixo e as têmporas. E o gorjal, de linho ou seda que cobria o pescoço e parte do colo, sendo às vezes colocado por dentro do decote do vestido.
O capuz, antes parte da capa, tornou-se uma peça separada que descia até os ombros. Na cabeça, toucas de linho cobrindo as orelhas ou chapéu Frígio.
A aparência e os conceitos de beleza
Em seu História da Beleza, Umberto Eco mostra como é falsa a impressão de que a Idade Média não teve sensibilidade estética e foi um período bárbaro, mergulhado nas trevas entre a Antiguidade Clássica e o Renascimento. A estética Medieval funde a beleza em um ideal divino, um atributo de Deus. A beleza seria consequência da vida devota e denotava uma alma pura e casta, como a da Virgem Maria. Se valorizam rostos considerados angelicais, lábios pequenos e cabelo cor de ouro. Por isso, os cabelos das mulheres eram clareados com água de lixívia (cinza do borralho colocada na água) e com o sol. As sobrancelhas eram depiladas e a testa aumentada pela depilação da linha dos cabelos. As faces eram beliscadas e os lábios mordidos para que ficassem rosados. Durante boa parte da história ocidental, a pele pálida foi indicadora de riqueza, já que os camponeses trabalhavam embaixo de sol e adquiriam uma pele mais bronzeada. Já o corpo era escondido, e as atitudes do corpo, os gestos discretos. Ainda que associassem as práticas desportivas aos povos pagãos, algumas práticas era apreciadas e enaltecidas pela nobreza, como o manejo do arco e flecha, a luta, a escalada, a marcha, a corrida, o salto, a caça e a pesca e jogos simples e de pelota, um tipo de futebol e jogos de raquete. O povo tinha grande apego aos jogos de bola e entre os servos existiam lutas corpo a corpo e jogos populares, que tinham o objetivo de testar a força e as habilidades físicas.
Anos 1200 a 1350 – Gótico Inicial
As sobrevestes tornaram-se populares. Não se sabe se as mulheres na Idade Média usavam roupa intima.
Os cabelos podiam ser soltos ou repartidos no meio enfeitados com fitas, grinalda de flores, diademas com pedras preciosas, coroas ou tiaras. Podiam fazer longas tranças
aumentadas com cabelos falsos ou de pessoas mortas. As mulheres casadas usavam véu sobre os cabelos; as matronas usavam uma touca de linho cobria a garganta (e muitas vezes o queixo), e era usada sob o véu.
Os cabelos eram curtos podendo-se usar barba terminada em ponta. Na cabeça capirotes (barrete ou gorro em forma de crista), chapéu cônico, cilíndrico ou chaperon de abas acolchoadas e uma tira de tecido caindo até os ombros. Os sapatos eram feitos de couro e tinham inúmeros estilos ou então usavam botas fechadas com fivelas que cobriam a perna até ao joelho. Os calçados terminavam em uma ponta fina e longa na frente.

Neste século, era impressionante a variedade de enfeites de cabeça que se tornaram mais elaborados ainda nos anos seguintes. Os calçados eram iguais aos masculinos: pontudos.
século XIV, e sim um lenço preso por uma faixa e cabelos soltos ou presos com pérolas. As damas espanholas achavam elegante usar unhas num comprimento que hoje seria considerado absurdo.
Apenas algumas das variedades de enfeites de cabeça:
Anos 1350 a 1450 – Gótico Tardio
Foi nessa época, na segunda metade do século XIV, que surgiram os primeiros sinais do que chamamos hoje de “moda”.

Filipe, o Bom.

Cabelo Medieval

Havia um adorno espetacular chamado “borboleta”: uma estrutura presa a um pequeno chapéu que escondia os cabelos, servia de apoio a um véu diáfano com forma de asas de borboleta. A moda foi popular até 1485. Tinha
também o adorno em forma de coração, onde o véu era usado como enfeite.
Adorno “Borboleta”:
Adorno “Coração”:
Mas foi o Hénnin (ou campanário), que conhecemos hoje como chapéu de bruxa ou de fada que atingiu proporções extremas. Ele surgiu na década de 1400. Era na forma de cone pontudo (70, 80 ou 90 cm) em seda ou veludo com um véu preso na parte mais alta. Com o auxílio de vários arranjos de arame o véu era disposto na parte superior do cone e às vezes caía até o chão.
Havia também o modelo de dois cones, um de cada lado da cebeça. O hénnin logo evoluiu para uma exibição de status pois o tempo de preparação elaborada, bem como a maneira lenta e deliberada da mulher andar só poderia ser mantida pelos ricos com tempo ocioso.
Hénnin de cone ou pré-hennin:
Hénnin no auge das proporções:
A maquiagem na Idade Média:
no óleo de noz e enxofre; para colorir os lábios usavam açafrão; para escurecer os cílios usavam fuligem; sálvia para embranquecer os dentes; clara de ovo e vinagre para aveludar a pele; rosas secas, especiarias e vinagre faziam perfumes; vários tons de lápis de olho e sombras foram vistos na Idade Média.