Escudo:
Árvore Genealógica:
Histórico da Família Marques Henriques
Ferdinando um jovem aventureiro deixou seus parentes e resolveu perambular pelo mundo. Passando por vários lugares, conhecendo diversas cidades entre os reinos de Portugal e Castela. Em suas andanças, tornou-se mercador, trocando, vendendo e comprando mercadorias e assim, financiando suas viagens.
Desejando conhecer a região do Tejo ele passou por Santarém, uma cidade que estava na altura sitiada por Mouros. Ferdinando deparou-se com o acampamento do príncipe Dom Afonso Henriques que lutava para libertar a cidade. Ele foi envolvido pelo ideal do príncipe de libertar os portugueses do jugo dos infiéis, resolvendo assim lutar ao seu lado e também auxiliando seu exército com os mantimentos que trazia consigo.
Destacando-se nas batalhas e ajudando no sustento das tropas, Ferdinando conquistou a admiração e amizade do príncipe. Após a libertação da cidade Dom Afonso Henriques recompensou-o com um lote de terra situado na fronteira entre Santarém e Alcobaça.
Posteriormente, Ferdinando casou-se com uma jovem escalabitana e deu ao seu primeiro filho o nome de Henriques em homenagem ao príncipe Dom Afonso.
Os descendentes de Henriques, filho de Ferdinando, conhecidos como Henriques eram assim, camponeses que viviam nos campos entre Santarém e Alcobaça e posteriormente também artesãos em Santarém. No inicio houve igualmente entre eles uma forte tendência a atividades militares, a principio na proteção de suas terras e após isso, na presença de membros da família na milícia de Santarém. Os Henriques eram considerados pessoas reservadas de pouca abertura a estranhos e estrangeiros, possuindo forte vínculo à terra e aos princípios de honra e lealdade.
Um jovem militar de origem castelhana chamado Marco, pertencente a uma tropa de Castela, aliada de Dom Afonso, também lutou na batalha de libertação da cidade de Santarém e destacou-se em combate. Infelizmente, em um desses combates, o jovem Marcos foi gravemente ferido, mas sobreviveu. Após a conquista de Santarém, ele também recebeu um pedaço de terra na cidade recém libertada. Assim, ele não retornou mais a Castela, e decidiu viver ali, esse jovem originou a família Marques (filhos de Marco) que posteriormente se uniria à família Henriques. Os Marques além de camponeses se dedicavam preferencialmente às atividades militares.
No fim do século XIV com o nascimento de Ávila Bernardes, avô dos Irmãos Henriques, a família começou a mudar. Aproveitando a localização favorável das terras entre os condados de Lisboa e de Coimbra, aliado às oficinas em Santarém, uma cidade comercialmente vibrante com varias rotas comercias e um porto em franco desenvolvimento, Ávila tornou-se mercador. Rotas comerciais entre Santarém-Alcobaça-Montemor-Lisboa e pelo rio Tejo que ampliaram os contatos e a forma de lidar com estranhos, mas mantendo sempre os princípios de honra, lealdade e união familiar.
Adrião, filho de Ávila e Fernanda, manteve o foco em comércio ampliando contatos e interagindo com as cidades e condados. Influenciado pela mãe, uma estudiosa da igreja aristotélica, aprendeu a ciência da navegação e com um pequeno navio realizou rotas comerciais em toda a costa lusitana. Adrião casou-se com Helena Marques, uma jovem escalabitana, filha de Geraldes e Filipa Marques. O pai de Helena seguia a tradição dos Marques e fora militar na juventude, quanto a mãe de Helena, Filipa, era bastante dedicada a política da cidade de Santarém. Assim, após desposar Helena, Adrião começou a participar da politica das cidades de forma indireta apoiando e auxiliando as Casas do Povo e desenvolvendo o projeto de uma companhia comercial.
Seus filhos Kub, Samuel e Fitz seguiram essa linha chegando a assumir cargos de prefeito de Montemor e Santarém além de participarem como conselheiros em Lisboa e Coimbra. Colocaram em prática o projeto da companhia de comercio sempre mantendo os princípios de honra, lealdade e família.
Samuel casou-se com Heloysa em Santarém e tiveram apenas uma filha que infelizmente, veio a falecer ainda muito jovem. O irmão caçula dos Henriques, Fitzwilliam casou-se com Beatrix Algrave e tiveram dois filhos, Faelnando e Merlis.
Aprovação da Família em Sintra:
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DECISÃO OFICIAL A Corte dos Nobres do Reino de Portugal representada pelo Conselho de Sintra na figura de seu Presidente, usando das atribuições que lhe são conferidas pelas normas estatutárias vigentes Aos trigésimo dia do mês de Março do ano de Jah de MCDLXIII foi apresentado ao Conselho de Sintra o requerimento de reconhecimento da Família Marques Henriques pelo Patriarca Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques. Aplicadas os períodos estatutários de discussão e votação, o escrutínio teve o resultado de nove votos a favor, nenhum contra e nenhum voto em branco. Sendo assim, fica APROVADO o reconhecimento da Família Marques Henriques, que deverá solicitar a Heráldica Portuguesa a elaboração do seu Escudo Familiar. As razões apresentadas constam dos documentos da discussão que serão enviados ao Arquivo do Conselho de Sintra e estarão disponíveis para leitura pública. Redigido em Sintra, ao oitavo dia do mês de Abril do ano de Jah de MCDLXIII. John Martins de Almeida Miranda e Sousa Coutinho |
Fonte: Aprovação da Família (imagem)