Casamento de Beatrix e Fitzwilliam

Casamento de Beatrix e Fitzwilliam

Está um belo dia na povoação de Alcobaça e os sinos da igreja começam a tocar, anunciando o matrimônio prestes a realizar-se.

Neste belo dia uma enorme concentração de convidados e curiosos aguardam no adro da igreja, esperando pela abertura das portas da casa de Jah.

Hoje Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques (Fitzwilliamdarcy) e Beatrix Algrave Nunes (Beatrix_algrave), após um longo período de noivado, vão unir os seus destinos, entregando-se um ao outro com a bênção divina.

Capeside encontra-se na sacristia a ultimar os preparativos finais para a realização da cerimónia. Solicita ao sacristão que abra as portas da Igreja, para que todos possam tomar os seus lugares e serem testemunhas desta união. Com isto o Diácono termina calmamente a colocação das vestes litúrgicas.
William fizera um esforço enorme para retornar a tempo do Porto e presenciar a cerimônia de casamento de sua querida irmã mais nova. Ele chegara naquela madrugada, descansara apenas um pouco e preparara-se para fazer boa figura no casamento da irmã uma vez que seria ele que conduziria a noiva. Ele se dirigira cedo a igreja e ali a esperaria. De vez em quando ele iria a porta para ver se a noiva chegara. Mas ainda era muito cedo.

William não recordava mais qual havia sido a última vez em que ele entrar em uma igreja Aristotélica. Assim como Atília, ele seguia uma outra fé, a mesma de seus pais, contudo ele respeitava a escolha da irmã e ela fazia o mesmo quanto a ele.

Ele notou que a igreja estava decorada com simplicidade e ao mesmo tempo a beleza que a cerimônia exigia. Aquela não fora pensada como uma cerimônia opulenta para muitos convidados. Era uma cerimônia simples e mais reservada apenas para a família e amigos mais próximos.

Era de fato uma pena que Theodore não pudesse estar ali para presenciar o casamento da filha. Ele teria certamente ficado muito feliz em conduzi-la aos braços do noivo, um rapaz sério e muito honesto. Independente de títulos e posses o mais importante era que a irmã escolhera bem e ele em sua alma pedia ao deus dela e aos seus deuses e deusas que ela fosse feliz.

O aspecto da igreja estava bastante agradável em sua simplicidade. Laurinda, Clotilde e Atília haviam disposto alguns buques e vasos de flores. As calêndulas com suas pétalas em tons de amarelo e laranja ornamentavam alegremente o espaço próximo ao altar, e algumas foram dispostas nos bancos da igreja, arrematadas com fitas de seda e renda. Aquela era uma flor que apresentava sua graciosidade mesmo no frio invernal, era forte e resistente as mudanças de clima e facilmente adaptável. Nos vasos, alguns sachês de perfume de flor de laranjeira deixavam o um cheiro muito agradável no ar. Era o perfume favorito de Beatrix.

William observou aquilo por um instante e aproximou-se do religioso que celebraria a cerimônia e cumprimentou-o com uma vênia. Ainda não havia sinal dos Henriques ou mesmo do noivo, William era assim, o primeiro familiar a chegar.

RP


Quote:
 

Certificado de matrimónio entre Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques e Beatrix Algrave Nunes

Nós, Monsenhor Martin de Varos Dias d’MortÁgua, diante de Jah e sob o olhar atento de Aristóteles, na nossa capacidade como Arcebispo da Arquidiocese de Lisboa 

Declaramos e confirmamos o matrimónio entre Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques (Fitzwilliamdarcy) e Beatrix Algrave Nunes (Beatrix_algrave), testemunhado por Sua Majestade Real Marih I, Rainha de Portugal e Kub Marques Henrique, na Igreja da mui humilde povoação de Alcobaça no dia 13 do mês de Março do ano de 1463 de Jah.

Ad Majorem Dei Gloriam

Redigido em Aveiro no dia 13 do mês de Novembro do ano de graça 1464 de Jah. 

Pelo conselho diocesano,
Martin de Varos Dias d’MortAgua
Baronete de Águias de Rapina
Arcebispo de Lisboa


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