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Origem de uma jovem Viana

Origem de uma jovem Viana

Aravis Almara Zelenko Viana (1448 – …)

Filha de Rubens Viana (1422 – 1456) e Natali Zelenko de Viana (1428 – 1464), Aravis Almara era uma jovem romani de dezesseis anos que nasceu e cresceu no condado de Provence, na cidade de Aix. Ela vivia com seus pais, Rubens Viana e Natali Zelenko de Viana. Ela perdeu o pai muito cedo, e a mãe faleceu quando ela havia acabado de completar quinze anos.

O pai de Aravis tinha espírito aventureiro e sua ambição era conhecer e visitar terras distantes. Ele alimentava seus sonhos através do trabalho de mercador e por isso estava sempre viajando.

Ele faleceu durante sua segunda expedição a Alexandria, quando planejava visitar o Templo de Seleucos. O guia que acompanhava a expedição morreu durante a noite, picado por uma serpente venenosa. Sem o guia o grupo perdeu-se e acabou perecendo em meio ao deserto. Apenas três membros da expedição ao templo foram capazes de retornar. Infelizmente, o pai de Aravis não estava entre eles. Aravis perdeu o pai quando ela tinha oito anos de idade.

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Cardação de verão

Cardação de verão

Em um final de tarde de primavera, em que já se achegava o verão, estavam as tecelãs reunidas no Ateliê da Donzela, que era mãe e também anciã. Dali a mais alguns dias a Litha chegaria trazendo o dia mais longo e a noite mais curta do ano.

Após a grande tosquia da primavera, os carneiros corriam leves pelo campo, sem a sua densa lã. A tosquia acontecia somente uma vez por ano,  ao final do inverno, pois a camada de lã era a proteção dos animais contra os rigores da estação. Mas no verão ela causava calor intenso e poderia prejudicar os animais, trazendo desconforto e podendo levar até à morte. Era raríssimo isso acontecer com os carneiros de Beatrix, mas já havia ocorrido ao menos uma vez de um dos carneiros ter fugido e ter sido encontrado tarde demais. Por isso todo o cuidado na contagem durante a tosquia. Nenhum deles poderia escapar do ritual. Os melhores carneiros forneciam até mais de quatro quilos de lã bruta.

Carneiros esquilados, a lã era enrolada, curtida, depois separada e tratada. Durante dias ela era lavada para tirar a gordura, que depois seria aproveitada para sabão.

Depois de lavada e seca, começaria a cardação. Naquela noite no galpão do atelier, entre bolos, pasteis e biscoitos, muita conversa e chávenas de chá, Beatrix estava reunida com as suas tecelãs.

Todas estavam animadas para o serão. Fazia tempo que Beatrix não participava pessoalmente da cardação e tinha saudades daqueles momentos, por isso uniu-se ao grupo. A agora baronesa sentou-se em um banco, e enquanto separava a lã para penteá-la no cardador propôs ao grupo.

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Impressões da jogadora sobre Alexandria

Impressões da jogadora sobre Alexandria

Eu não embarquei em busca de um grande tesouro não tinha ilusões de enriquecer nem nada do tipo. Eu queria mesmo uma boa história para fazer o meu RP, meu passatempo favorito nos reinos, mas há algumas coisas impossíveis de ignorar. Os criadores e desenvolvedores dos jogos da Celsius, em especial o Reinos da Renascença, sãos os mais preguiçosos que eu já vi.

Entendo perfeitamente que a quest do Testamento de Aristóteles já acabou e que era uma quest com tempo de duração. A parte de escavações de igrejas e cidades poderia claro ter acabado, afinal outra quest do gênero a sucedeu, a dos Selêucidas. Mas achei o que fizeram com Alexandria um grande desperdício. Podiam ter deixado a biblioteca aberta com a quest de árabe e ao menos um item único vindo ao acaso, algo para apenas aquele que atravessou o mar, enfrentou piratas, tempestades e chegou a esse distante recanto no delta do rio Nilo, entre Damietta e Rosetta. E olha que navegar nesse jogo é difícil, um verdadeiro parto.

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