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Entre viveiros, vasos e plantas: Os botânicos de Portugal

Entre viveiros, vasos e plantas: Os botânicos de Portugal

Apesar da procura ainda ser um tanto restrita, começou a surgir em Portugal uma preocupação maior com o aspecto das moradias e também das ruas e praças nas cidades. Uma faia aparada pode ser o toque especial que estava faltando para embelezar a sua casa, trazendo sombra e quebrando a monotonia da paisagem, e é claro deixando o clima a nossa volta bem mais agradável. Afinal, de que adianta uma bela pracinha exposta ao sol escaldante do verão, sem uma única sombra para nos abrigarmos? 

 

Existe é claro, uma variedade muito grande de plantas que podem servir a esse mesmo propósito trazendo tanto sombra quanto beleza. Entre os botânicos, as plantas mais cultivadas para ornamentação externa atualmente são as faias, bétulas e salgueiros aparados, talvez essa variedade aumente no futuro. Um simples arbusto, no entanto, já pode contribuir com a sensação de que a natureza está mais perto de você, e um canteiro de flores de cabeceira comuns pode dar a vida que faltava ao seu jardim. 

 

Para quem não dispõe de muito espaço ou mesmo não tem terreno para montar um jardim, pode é claro, apelar para uma solução mais simples e adquirir uma planta de interior comum. Um vasinho simpático já contribui para alegrar a casa e tornar o ambiente mais bucólico. 

É claro que esse pequeno luxo tem o seu preço, pois cultivar uma planta até que ela possa servir ao propósito de ornamentar leva tempo e exige muito cuidado e dedicação. Um arbusto demora até ao menos uma semana para chegar ao tamanho desejado para ser plantado no local definitivo, e uma estaca de salgueiro pode levar até trinta dias para estar pronta para ser finalmente plantada no local onde a árvore crescerá. Cada planta exige cuidados específicos que o botânico precisa ter para que ela cresça bela e saudável. Nesse percurso é claro nem sempre tudo dá certo e é comum perderem-se vasos e sementes, além do tempo empreendido. 

Levando em conta todos esses cuidados e o gasto inicial a aquisição dos viveiros e a compra de vasos (feitos por escultores), além da procura ainda reduzida, muitos consideram que ser botânico ainda não é um bom negócio. Mesmo assim, felizmente, há aqueles que já se aventuram na profissão correndo riscos e tentando fazer valer o investimento. 
Segundo declaração da dama Franccesca Ribeiro sobre a profissão de botânico está “é uma profissão um bocado ingrata temos que ter muita paciência”

Ingrata ou não, atualmente temos em Portugal nove botânicos espalhados entre os três condados. Sendo dois em Coimbra, cinco em Lisboa e dois no Porto. A dama Franccesca por sinal, já tem bastante experiência com ervas e plantas e desde janeiro mantém aberta na Praça Pública de Portugal, a loja Casa Achillea Millefolium em sociedade com sua irmã Borboleta Ribeiro, onde além de plantas e chás diversos também vendem roupas e bonecas de pano. Ela também é autora do Guia: O botânico, que pode ser encontrado na Biblioteca Portuguesa e foi usado como fonte para essa matéria. 

 

Além de uma breve conversa com a dama Franccesca sobre a profissão de botânico em Portugal, a KAP também procurou o senhor Lobo Álvares Pereira, que também destacou as dificuldades da profissão que atualmente ele considera de luxo. 

“Só para crescer uma planta no vaso do meu viveiro demora pelo menos 6 dias, com regas de 8 em 8 horas. Já perdi duas plantas por desidratação, pois tenho que regar de 8 em 8 horas e se falhar a rega elas desidratam e morrem, e os vasos também podem quebrar. É uma profissão que considero de luxo, pois só compra tais produtos quem quer embelezar a casa e sai caro produzir. Há arbustos que podem ser colocados nas cidades e outros que são exclusivos para casa. As flores de cabeceira, por exemplo, ficam excelentes nas casas. Os vasos por enquanto ainda me saem a preços excessivos pois não há argila nos mercados e quem a tem vende demasiado caro”. 

Um produto que ainda não possui uma aplicação entre os artesãos são as tinturas, que podem ser produzidas pelos botânicos com uma variedade de combinações de caules, folhas, flores e sementes. Talvez com o apelo das tinturas a profissão se torne mais rentável e atrativa para os que atualmente a praticam. 

Imagens: Guia do Botânico e Beatrix 

Beatrix Algrave para a KAP Portugal

Publicado em 22/08/1462

Cantinhos acolhedores – Hotel das Tágides em Lisboa

Cantinhos acolhedores – Hotel das Tágides em Lisboa

Lisboa, a capital do condado, situada junto à margem direita do rio Tejo e perto do mar é o destino de muitos viajantes que para lá se dirigem seja por motivo de trabalho, seja para admirar suas belezas, e estas são muitas desde a arquitetura de seus prédios cheios de história até as belezas naturais que a cidade também possui em profusão. 
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Cantinhos acolhedores: críticas sobre hospedarias

Cantinhos acolhedores: críticas sobre hospedarias

O gosto de viajar existe em muitos de nós e diariamente inúmeros viajantes cruzam as estradas do Reino de Portugal buscando objetivos diversos.

Claro que nem todos viajam por gosto, alguns viajam por trabalho e outros para estudar e conseguir acesso a conhecimentos que não teriam no seu condado, ou cidade. Há quem viaje por motivos políticos, ou militares, ou porque deseja reencontrar entes queridos que se encontrem distantes de si.

O gosto de viajar em geral é associado aos aventureiros, que buscam experiências novas e excitantes, mas pode ser encontrado também por aqueles que desejam um lugar tranquilo e idílico que possa lhe trazer sossego e paz de espírito. O vento chama, os pés se aprumam, a bagagem é posta e adiante está a estrada desafiadora e incerta, talvez cheia de alegrias, talvez cheia de perigos.

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KAP Portugal

KAP Portugal

Enviei a minha candidatura à Kimgdoms Associated Press de Portugal, pois vi que abriram vaga para redatores. Gosto de experimentar coisas novas, então vamos lá. Essa é a imprensa dos Reinos da Renascença (o jogo). Depois de três dias recebi uma resposta positiva e meu artigo de candidatura havia sido aprovado. Dali a outros três dias enviei o mesmo artigo para publicação, pois de fato eu havia gostado dele.

Assim, saiu minha primeira matéria que teve uma boa acolhida. Confesso que estranhei os elogios, pois em geral as pessoas não gostam do que escrevo nos Reinos, ou preferem só me ignorar. Talvez pelo meus estilo de jogo não ser o que estão habituados a ver, ou do que gostam. Não que eu me importe muito com isso, pois nos outros locais onde jogo RPG sou bastante elogiada, tanto como jogadora, quanto como narradora, mas tudo nos Reinos da Renascença é muito estranho.

As coisas são bem diferente do acolhimento, do respeito e da camaradagem dos meus colegas de RPG de fórum e afins. Sinto que falta sempre algo, mas não sei se é propriamente pelo temperamento dos portugueses do RK ou se é simplesmente como uma “mesa que não deu certo”, afinal há brasileiros lá também, e o comportamento destes não é muito diferente, com raras e boas exceções. Às vezes não sei por que insisto em jogar RK. Devia largar esse jogo e ficar só com o RPG dos meus fóruns e pronto. A razão provavelmente é aquela que impede muitos jogadores de RPG de largarem uma crônica ou saga pela metade, mesmo que a história esteja ruim e o narrador seja péssimo em vários sentidos. É que você se apega ao personagem e quer ver como a história acaba.

Entretanto, apesar dessa impressão ruim que tenho dos Reinos eu fui mesmo muito bem recebida na KAP e não posso de modo algum reclamar de nada.

Enfim, espero ter feito a escolha certa em me inscrever na KAP e que eu não venha a me aborrecer depois, pois eu jogo apenas para me divertir. Enquanto escrever pela KAP for divertido eu o farei.

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