NPCs – São Paulo
Comentários desativados em NPCs – São PauloPrincipe Adamastor
Mãe Odalia de Ogum e pai Vavá de Iansã
Principe Adamastor
Mãe Odalia de Ogum e pai Vavá de Iansã
No Brasil fez sucesso no anos 70 tocando música brega, apesar de detestar o gênero, que lhe rendeu uma bela fortuna. Após quatro LPs, milhões de cópias vendidas e muito dinheiro, voltou para a Europa, onde se estabeleceu alguns anos na Escócia.
Desde então, ao retornar o Brasil construiu uma exótica moradia, batizada de “Glass Spider” (Aranha de Vidro), onde a casa – parecida com uma redoma de vidro – é sustentada por oito pilares de aço. Mora sozinho, há 80 km de São Paulo, onde recebe poucos amigos.
Cultiva alguns hábitos irregulares, ouve música o dia inteiro, embora não em tom alto e vive tendo pesadelos e apresenta traços de paranóia.
Está obcecado por uma história de bandidos que fabricam “art crime”, obras de artes com pedaços do corpo humano e coleciona bom arquivo sobre uma das suspostas chefas e líderes do movimento, Ramona A. Stone, mulher tão bela quanto misteriosa e má.
Os dois se encontraram apenas uma vez, em uma reunião em Aberdeen, quando ela o seduziu. Richard, porém, conseguiu sair daquele estado de hipnose provocado pela beleza e pelos olhos da bela fêmea e nunca mais a viu.
Até receber uma estranha carta dela. Como descobriu seu endereço e seu nome real, não faz a menor idéia…
O jovem Luiz Roberto chega aos estúdios do STB (Sistema de Televesião Brasileiro) para gravar mais um programa. É aguardado na porta de seu camarim pelo patrão Silvio Silva, que o aguarda para uma breve conversa. Enquanto Sr Silvio fala sobre a audiencia do programa, que sobe a cada dia e tem idéias de novos quadros, Luiz Roberto se transforma. O homem agora dá lugar ao Palhaço.
Boso é um fenômeno, sem dúvidas.
Adorado pelas crianças, que lotam a plaeia. Crianças de todas as partes, trazidas por escolas, instituições ou pelas próprias famílias. Todas querem brincar no palco com o palhaço mais divertido da TV.
Na medida que o suvesso aumentava, a conta bancaria do jovem Luiz tbm engordava. Fora o salário que ganhava na TV, Boso agora era também uma marca. O Palhaço estampava materiasi escolares, produtos de higiene pessoal como pasta de dente e xampús para crianças, fora a gama infindável de brinquedos. Associar o nome Bozo ao produto era garantia de sucesso entre o publico infantil.
Luiz Roerto amava o que fazia. Sempre gostou de crianças, e o palhaço lhe dava a oportunidade de voltar a ser uma delas.
Só que ao mesmo tempo que o sucesso o encantava, também lhe fazia refletir.
Luiz já era reconhecido nas ruas sem a fantasia. Já era comum ser abordado enquanto fazia algo de sua rotina “Mãe! Olha! O Boso!”
Luiz começava a sentir falta de ser ele mesmo. Uma simples cervejinha com os amigos se tornara algo impossível. Imagina só se algum fotógrafo o flagra nesses momentos de lazer? Poderia até ouvir a voz de Sônia Abrahão anunciando em seu programa:
– “Boso, o Palhaço Alcoólatra! Não é mesmo diretor? Ele foi visto por nossa equipe em um bar virando copos de cerveja, é isso mesmo diretor?”
Imagina só..uma simples fofoca sobre um happy hour desinteressado poderia por tudo a perder.
Apesar de tudo, Luiz estava feliz. com certos momentos de duvida, e por que não depressão? Mas no geral, se considerava um homem de sorte…
“As sirenes tocaram
As rádio avisaram
Que era pra correr
As pessoas assustadas
mal informadas
Puseram a fugir… sem saber do que
Pânico em SP, pânico em SP, pânico em SP (2x)
O jornal, a rádio, a televisão
Todos os meios de comunicação
Neles estavam estampados
O rosto de medo da população
Pânico em SP, pânico em SP, pânico em SP (2x)
Chamaram os bombeiros
Chamaram o exército
Chamaram a Polícia Militar
Todos armados
Até os dentes
Todos prontos para atirar
Pânico em SP, pânico em SP, pânico em SP
(2x)
Mas o que eles não sabiam
Aliás o que ninguém sabia
Era o que estava acontecendo
O que realmente acontecia
Pânico em SP, pânico em SP, pânico em SP (2x)”
httpv://www.youtube.com/watch?v=o6SxpQQzIYE
MAPAS
Mapa do metrô ( é atual, mas por uma questão de facilidade, vamos considerá-lo como vigente à epoca)