El Día de Los Muertos

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Mais de 500 anos atrás, quando os conquistadores espanhóis desembarcaram no que é hoje o México, que encontraram nativos praticando um ritual que parecia zombar da morte. Era um ritual que os povos indígenas vinham praticando há pelo menos 3.000 anos. Um ritual que os espanhóis tentavam, sem êxito, erradicar. Um ritual conhecido hoje como o Día de los Muertos, ou Dia dos Mortos. O ritual é celebrado no México e em certas regiões dos Estados Unidos. Celebrações são realizadas anualmente em Mesa, Chandler, Guadalupe e na Universidade do Estado do Arizona.

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História fevereiro 7th 2010

A feitiçaria tebana

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Feitiçaria Tebana

Segundo os Santificados, os membros da coalizão Lancea Sanctum são capazes de operar nada menos que milagres. Na verdade, a Lancea Sanctum conhece de fato uma forma poderosa de magia espiritual, mas se são ou não milagres é discutível.

Em algum momento após a formação da coalizão – supostamente no século III d.C. -, alguns de seus membros seguiram um exército romano até Tebas (ou “Thebias”, de acordo  com os fragmentos de um diário supostamente da época). Nessa cidade, uma legião de soldados cristãos foi recrutada entre os habitantes locais.

Quando os membros da coalizão acompanharam a legião tebana em sua marcha até a Gália, uma Santificada levou consigo os segredos dessa magia, que ela alegava ter aprendido com um anjo durante a sua jornada. Até hoje os membros da coalizão estudam e praticam essa feitiçaria, que é usada para ostentar seu poder, “demonstrar” sua condição de escolhido e punir aqueles que transgridem seus preceitos.

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Devoções fevereiro 3rd 2010

Pequena nota de jornal

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Procura-se Nathan Adler (desesperadamente). Paga-se bem pela informação.

Nathan era um bom detetive, é verdade, não era nenhum Sherlock Holmes ou Poirot mas tinha talento, muito mais que inteligência ele era instinto, puro instinto, mas nada de ordem e método. Isso não era mesmo com ele. Prova disso é o diário que ele deixou. Tem até um papel de bala. Quem ele estava caçando afinal? M o Vampiro de Dusseldorf? Nathan, você devia ter usado mais a cabeça, cara.

Fecho o diário e ponho de volta na gaveta. Sento na cadeira e fico tamborilando os dedos sobre a mesa, então acendo um cigarro e me levanto. Olho a parede à minha frente e caminho até ela. Está suja e com restos de cola. Mania que ele tinha de colar o calendario da Pirelle na parede. Bom, ele não virava mesmo as folhas, mas isso é coisa de borracharia, não de escritório de detetive do governo. Aliso os pedaços de papel e cola que pendem da parede. Ainda há um pedaço de papel exibindo uma parte do seio de uma garota. Vejo a aureola escura do mamilo e não consigo identificar se é o direito ou o esquerdo. Mal sabia eu que em breve também faria parte da decoração daquela parede. Acho que quem me encontrou depois teve a mesma dificuldade que eu tive com a garota.

História janeiro 29th 2010

Welcome to the Eighties

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A tecnologia já se faz cada vez mais próxima e presente na vida das pessoas, mas não tem ainda o caráter invasivo-onipresente que possui nos dias de hoje. O clima político reflete as tensões da guerra fria e as incertezas da economia mundial que começa a adotar os principios do neoliberalismo e inicia o processo que ficaria conhecido por nós como globalização.
A crise do petróleo provoca recessão e inflação no primeiro mundo, por outro lado o processo da automação, robotização e terceirização aumentam a produtividade da industria mas reduzem a necessidade de mão de obra, causando desemprego.

Essa postura “laissez-faire” do novo estado “liberal” em relação à economia vai cada vez mais afastando a visão do “welfare state” e dando asas a especuladores financeiros que lucraram até não poder mais, fazendo surgir os jovens yuppies, com seus ternos caros de grife, carros enormes e telefones sem-fio-tijolões, sonhando ganhar o primeiro milhão antes dos trinta anos. Essa também foi uma época de excessos…
Alguns conseguem seu primeiro milhão não com especulação financeira, mas com cocaína. Não falei que era uma década de excessos?
Pois bem, além da “Guerra Fria”, também havia essa outra guerra, bem quente, ela ainda não acabou, mas não preciso dizer quem anda perdendo as batalhas.

Na Inglaterra, Margareth Thatcher implantava sua política neoliberal a mão de ferro. Nos Estados Unidos o presidente Reagan segue com a política armamentista. O anúncio do projeto Guerra nas Estrelas e o aumento no contingente de armas nucleares, deixam o cenário político internacional cada vez mais tenso.

“Quem não é a nosso favor é contra nos”, diria Bush tempos depois, mas para muitos essa era há muito tempo, a visão dos Estados Unidos, que demonstrava conceber o mundo de maneira dualista e maniqueista. “Ou está com o bloco capitalista em defesa da democracia ou está contra nós, com os comunistas”.
Parecia mais fácil conceber um mundo assim, tudo preto-no-branco, até hoje as pessoas tem dificuldade com os tons de cinza.

No Brasil surge um clima de esperança pelo fim da ditadura militar, mas o que permanece ainda mais forte é a sensação de incerteza pelos diversos planos econômicos frustrados que se seguiriram e falhariam em conter o tal “dragão da inflação”. O tal dragão é que sempre acabava levando a melhor, e quem terminava a história sempre com a lança enfiada no, bem…é melhor esquecer…,era o povo.

O cenário para os jovens é de desesperança quanto ao futuro e de descrédito no presente.
Esse é o horizonte que vislumbra a chamada “geração perdida”. No cenário musical, a tal “geração perdida” mostrava contestação e desesperança, idealismo e mercantilização.

“Nos anos 60 acreditávamos que nossa música ía mudar o mundo, na década de 70 descobrimos que isso não era possível, e nos anos 80 aprendemos que poderíamos embalar isso e vender.”

Garotos espertos…

Essa não é uma aula de história, é só um exercício de reminescência…É sobre algo que aconteceu mas não comigo. Se foi tudo mesmo assim ou não, agora não sei mais.
História janeiro 29th 2010