Em uma bela manhã de sexta-feira a Comandante Local de Montemor saiu para conferir o andamento da obra de expansão do Forte da Torre.
Com o final das chuvas parecia mesmo que a construção estava prestes a ser terminada. Ela observava com satisfação que falta mesmo muito pouco. Apenas algumas telhas e a obra estararia completa.
Beatrix Algrave: – Que bom, logo poderemos receber nossos irmãos de armas de outras cidades com instalações adequadas.
Dali a mais uma semana, a construção está finalmente terminada, e pronta para receber visitantes.
Por Zeramando:
Zeramando chega aos portões do castelo, encontra um Soldado
-Boas tardes, Caro soldado gostaria de falar com a sua Comandante poderia me indicar, onde fica o escritório
-Sim claro mas quem e o senhor?
-Peco desculpa em não me ter apresentado, meu nome e Zeramando Egas Moniz, Comandante Local de Setúbal
-Siga me senhor vou conduzi lo ao escritório de nossa comandante
Zeramando é conduzido até o interior da fortaleza. É solicitado a ele que deixe seu cavalo no estábulo para que possa ser alimentado e tratado.
Ele é anunciado, e logo em seguida recebido pela comandante Beatrix, em sua sala.
Beatrix– Saudações! A que devemos a honra da visita do Comandante Local de Setúbal em nossa cidade? Está de passagem? Se necessitar de repouso, nossos alojamentos para visitantes já estão concluídos, e teremos imenso prazer em acolher um irmão de armas.
Ela o cumprimenta cordialmente e faz todos os preparativos para que ele seja bem recebido e acomodado até sua partida.
Dali a alguns dias, é a vez da Comandante Local Beatrix Algrave também partir para uma missão. Em sua ausência, a Subcomandante Local Matarari fica responsável por cuidar do regimento de Montemor e responder por seu comando.
Nessa manhã, um dos sentinela faz sua ronda diária pelo Quartel. Na ausência da comandante Local que se encontra em viagem, a dedicação precisa ser ainda maior.
Ele sela um cavalo e monta para fazer seu trabalho, passando pelas ruas em volta do quartel e confirmando se não há nada nas imediações que demande atenção. Até porque logo, logo a Subcomandante Local virá e a exigência será igual. Tinha que ser logo duas mulheres? Elas sempre reparam em tudo.
Ele para um momento e observa as duas arvores que ladeiam a entrada do Quartel. Nem havia se dado conta de que o inverno terminara e que a primavera já chegara a Montemor, e que as árvores agora estavam floridas. Todo aquele polem logo lhe faria espirrar terrivelmente, como acontecia todo ano.
Sentinela– Tanta coisa por fazer.
Ele pensa e lamenta, mas conformado, pega o rolo de pergaminho e sai pelas ruas fazendo o anúncio habitual de Recrutamento.
Quando o sentinela retorna, vê que há um homem, aparentemente outro militar abordando o guarda que ficou na guarita na sua ausência.
O sentinela se aproxima e pela conversa e a solicitação que o homem faz, vê que se trata de mesmo de um militar. Ele aguarda apenas que ele indique sua patente e se apresente de maneira adequada.
Ao saber que trata-se realmente de um Militar do ERP, bate continência e faz de tudo para recebê-lo adequadamente.
Sentinela: – Seja bem vindo a Montemor, senhor. Tudo que pediu será providenciado.
Ele pede que outro sentinela leve o cavalo do Mestre-de-Campo e conduz o senhor J.ames para os aposentos destinados aos oficiais em visita.
Sentinela: – Espero que esteja tudo certo, senhor. Qualquer coisa é só me chamar. Depois que estiver descansado, se quiser posso mostrar o prédio e suas instalações.
Ele diz, faz nova continência e aguarda permissão para se retirar.
Por J.ames:
J.ames se alegra com a prontidão dos militares do regimento.
Fico Grato por tudo ter sido providênciado,Será um prazer mais tarde conhecer melhor as instalações do quartel e talvez conhecer melhor a cidade!!!está tudo perfeito!!!
J.ames presta a continência ao soldado real!!Dispensado Soldado
O sentinela se retira e deixa o Mestre-de-Campo J.ames, a vontade para descansar.
Os aposentos tem um aspecto rústico, mas a cama é grande e bastante confortável, e a mobília é sólida e eficiente. O espaço é amplo. Dentre os móveis, há um baú, dois criados mudos e um armário para roupas. Além de cadeiras há também uma mesa perto de uma das janelas, para refeições ou para escrever. A mesa possui gavetas, onde há material para escrita. Há luminárias espalhadas pelo aposento, e mesmo com as janelas fechadas é possível ter boa iluminação com as velas acesas. Uma lareira está disponível para aquecer o ambiente em dias de frio mais intenso. Nessa manhã de primavera, ela se encontra apagada.