Linhagem – Anvari

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Os Anvari reclamam para si o título de ser uma das mais antigas linhagens a caminharem pelas noites. De acordo com suas lendas, seu fundador foi Sepher Anvari, um mercador de ópio que viveu durante os últimos anos do Império Persa.

Assim como os Devas, seus parentes, os Anvari são por natureza muito sensuais, mas diferente dos Súcubos, eles não compensam a perda de suas paixões manipulando os outros.

Os Anvari,  mais especificamente, passaram a se utilizar do ópio e de outros narcóticos para tentar resgatar suas emoções mortas. Através dos séculos, os Anvari tem visto os opiáceos não como um caminho para tornar mais fácil suportar os tormentos da não–vida mas um caminho para ascender a um estado superior.

A linhagem também se vale dos efeitos de dependência de narcóticos que afetam os humanos para alimentar a própria dependência de seus membros.

Os Anvari também necessitam dos efeitos da dependência dos opiáceos para criar vínculos entre o rebanho e seus membros. Formar rebanhos dóceis de gado (humanos) é não somente aceitável para os Anvari como algo realmente necessário.

A linhagem é tão entrelaçada com as drogas que um “Traficante” terá dificuldade de alimentar-se de alguém que não seja usuário freqüente de opiáceos. Tais drogas tendem a rapidamente viciar seus usuários, e ironicamente levá-los a confiar nos próprios seres que se alimentam deles. É uma faca de dois gumes no entanto. Os próprios Anvari são incapazes de aproveitar a euforia dos entorpecentes, exceto através do sangue nas veias dos drogados, tornando-os presos a seus rebanhos.

Outros membros da Família tendem a ver os Anvari com desgosto – na melhor das hipóteses – e na pior, como uma  ameaça constante devido a freqüente exposição entre os mortais.

Quanto aos demais Devas, para eles, os Traficantes são vistos como membros desclassificados dentro do clã, pois são incapazes de seduzir suas presas apenas através de sua beleza e talento próprios.

Anvaris de classe baixa que se alimentam de viciados em favelas e becos só reforçam a péssima opinião dos Súcubos.

Outros vampiros tendem a considerar que os Anvari usam drogas viciantes para coagir o rebanho em uma espécie de Vínculo empobrecido, indicando que seriam caçadores preguiçosos e inaptos.

Alguns temem que os Anvari estejam colocando toda a sociedade dos mortos-vivos em grande risco com essa exposição. Afinal de contas, viciados em heroína estão sempre dependentes de heroína. Quem sabe o que um viciado não contaria para obter um pouco mais, ou o que algum policial não poderia descobrir durante um assalto envolvendo um deles?

Desse modo, para participar da Danse Macabre como iguais, a maioria dos Anvari procura manter sua herança escondida de seus companheiros mortos-vivos.

Clã de Origem: Deva

Apelido: Traficantes

Coalizão: Os Anvari são atraídos pelo Círculo da Anciã mais do que qualquer outra Coalizão. Tanto os mitos da Suméria quanto os da Pérsia tem uma forte presença feminina, levando muitos da linhagem – especialmente os mais antigos – a ficarem bastante confortáveis com a filosofia dos Acólitos. Além disso, muitos dos antigos rituais utilizam substâncias psicotrópicas, e os Anvari  são desse modo, capazes de sem dificuldades angariar alguma influência entre os cultistas.

Os Cartianos são provavelmente a opção mais comum entre os Anvari mais jovens, por nenhuma outra razão além do fato de que seus membros são menos inflexíveis e mais sóbrios em seus pontos de vista do que os de outras coalizões.

O Invictus também possui alguns membros entre os Traficantes, seja porque alguns destes sejam anciões com um certo poder seguramente já estabelecido, ou porque sejam negociantes que vem construindo verdadeiras fortunas através do tráfico de drogas.

A Ordo Dracul pode interessar ocasionalmente algum Anvari que deseja escapar da Maldição ou do vício por causa das críticas que sofrem de outras coalizões. Mas o certo é que os ritos e práticas da coalizão exigem muita auto-disciplina que a maioria dos Traficantes está disposta a sacrificar.

É muito raro algum Anvari dar ouvidos aos apelos do Lancea Sanctum, pois o próprio relaciomento da linhagem com opiáceos é afensivo a maioria dos ortodoxos seguidores do grupo.

Aparência: Embora a linhagem seja originária do Oriente Médio, atualmente podemos encontrar exemplos de quase todas as etnias e raças entre seus membros, em grande parte, graças ao alcance global dos narcóticos.

Os Anvari não são tão ligados à aparência física como os membros de seu clã de origem. No entanto, poucos (se é que há algum) poderiam ser considerados não sem atrativos. Os Anvari vivem em contato com as mais recentes tendências da moda assim como os Deva, mas provavelmente preferiram se vestir mais de acordo com o seu entorno. Pode ser uma reunião social em um lugar luxuoso ou o interior de um ponto de venda de crack de um subúrbio.

Refúgios: Os refúgios dos Anvari são geralmente confortáveis, assim como seu respectivo mobiliários, e isoados do resto do mundo,  de alguma forma, seja por sua localização, construção ou projeto.

A maioria também é muito bem equipada em termos de segurança, graças em grande parte ao fato dos Traficantes terem lucros consideráveis com o tráfico de drogas.

Muitos refúgios de Anvaris são protegidos por medidas de segurança que variam de guardas contratados a circuitos fechados de câmeras de TV, ou sistemas de detecção de intrusos.

Como resultado das leis de apreensão de drogas nos EUA, a maioria dos Anvari tem o cuidado de manter seus refúgios longe de qualquer perigo relacionado ou tráfico de drogas.

Histórico: Os Anvari Abraçam pessoas de todos os níveis sociais, mas tendem a favorecer os de classe média e alta ou de elevado status financeiro. Parte dessa predileção s deve a influência persistente dos Deba. Mas é em grande parte porque os Anvari muito raramente tem contato direto com os segmentos mais pobres da sociedade, pois seus agentes e “empregados” é que fazem o serviço de venda. Entre os Anvari que realmente negociam drogas, é comum formar rebanhos consideráveis entre pessoas de estratos sociais mais baixos, onde o uso de drogas proporciona também uma espécie de escape para as suas existências. Esses comerciantes de rua são geralmente desprezados pelos seus irmãos da “alta classe”.

Contrariamente ao que se podia esperar da linhagem devido a sua associação com as drogas, raramente (ou nunca) um Anvari abraça um viciado, ou até mesmo um utilizador freqüente de drogas. A experiência tem mostrado aos Anvari que os viciados  não se adaptam à fraqueza de sangue da linhagem, podendo sucumbir completamente a atração por opiáceos. Poucos Anvari sofrem com o Vício da Gula. Um membro viciado é um ser passivo e fraco que colocaria em risco não só as empresas e negócios da linhagem, mas principalmente que aumentaria o risco da exposição aos mortais. Traficantes portanto, tendem a procurar indivíduos que mesmo expostos a narcóticos provem resistir a essa atração.

Criação de personagem: Os Traficantes são chamados, acima de todos os aspectos da sua personalidade, a perpetuar a existência da linhagem e o seu comércio. Atributos e habilidades sociais são mais úteis para influenciar e propagar o uso de opiáceos, e podem ser usados para tais atividades básica, ou mesmo para comerciar drogas diretamente. Características mentais são também importantes pois possibilitam observar a sociedade moderna mortal e perceber o melhor modo de envolver mais os usuários e saber controlá-los. Raciocínio é particularmente útil para reagir rapidamente às situações, seja para perceber que um vereador pode ser controlado através do vício ou para prever a chegada de policiais em uma batida.

Atributos e habilidades físicas são menos enfatizados mas ainda assim importantes para auto-defesa, para manter os concorrentes sobre controle ou mesmo lidar com algum viciado enlouquecido ou mais agressivo.

A Vantagem Refúgio é inestimável, especialmente em termos de segurança, mas também em termos de localização para facilitar o acesso aos usuários de drogas de drogas e ao seu consumo com facilidade e segurança.

Contatos, Aliados e Servidores são igualmente úteis para os Anvari, assim como o são para todos que comerciam substâncias ilícitas, seja para ter favores, informações ou receber proteção.

Onde quer eu um Deva revela sua linhagem Anvari, seja após o Abraço ou durante o seu Réquiem, isso significa pouco para a linhagem, o que importa na verdade é o que ele traz à mesa coletiva para a irmandade dos Traficantes.

Disciplinas: Celeridade, Majestade,  Risiliência, Nepente.

Fraqueza: Não surpreende dada a escolha dos Anvari em buscar um substituto para a paixão perdida, que eles tenham a mesma dificuldade de conter seus impulsos hedonistas que possuem os seus outros parentes do clã Deva.

Qualquer momento em que um Traficante, tenha uma oportunidade em saciar seu vício e não o faz, ele perde dois pontos de Força de Vontade (em oposição a ganhar um sempre que sacia seus prazeres.)

O fascínio que os Anvari possuem pelo efeito das drogas tem resultado em um estranho efeito sobre a fisiologia da linhagem. Ao alimentar-se de qualquer mortal que não esteja sobre efeito de opiáceos (heroína, morfina, codeína, ópio) ou uma droga sintética a base de ópio (oxicodone), o vampiro ganhará apenas a metade da Vitae normal que receberia. Em outros palavras, para cada dois pontos de dano letal que ela inflige ou para cada dois turnos que ela se alimenta, ela ganha apenas um único ponto de Vitae. Se alimentar-se de um mortal sobre efeito de opiáceos receberá Vitae normalmente. Claro que se fizer isso também sofrerá os efeitos que as drogas acarretam às suas vítimas.

Conceitos: traficante de drogas, farmacêutico, cafetão, chefe de cartel de tráfico, policial corrupto, membro de conselho de abuso de substâncias, músico, produtor de filmes pornográficos, químico pesquisador, junkie.

Clãs, Linhagens fevereiro 27th 2010

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