Monthly Archives: abril 2015

Textos aristotélicos – Demonografia de Asmodeus

Textos aristotélicos – Demonografia de Asmodeus
    • Demonografia de Asmodeus, Príncipe-Demónio da Luxúria

 

    • Uma criança precoce

 

    • Há muito tempo nasceu em Samarra, uma pequena aldeia de agricultores, não longe de Oanylone, um menino a quem os seus pais chamaram de Asmodeus. Era forte e cheio de vida. Os seus olhos eram de um negro profundo e cativante. O seu rosto era belo a tal ponto que podia ser confundido com um anjo. Mas fora grande a surpresa dos seus pais quando constataram no seu corpo uma estranha deformidade. Como eram simplórios e aquilo parecia fora do comum, decidiram ver o velho Gedeón, curandeiro de profissão que vivia afastado dos homens.

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Textos aristotélicos – Demonografia de Azazel

Textos aristotélicos – Demonografia de Azazel
    • Demonografia de Azazel, Príncipe-Demónio da Gula

 

    • A sua vinda ao mundo, já uma ruptura…

 

    • Azazel veio ao mundo em Oanylone que se tinha tornado, desde há muito tempo, numa cidade próspera. Os seus habitantes começavam a viver ricamente e, se, no entanto ainda não haviam se desviado completamente do Altíssimo, os primórdios de sua queda apareceram inevitavelmente. Os seus pais, com idade por volta dos quarenta anos, decidiram ter um filho como decidimos comprar um objecto. Sem filhos durante quase 22 anos, por um capricho, os dois cônjuges, Céline e René foram ao encontro de uma mulher grávida e propuseram-lhe adoptar seu jovem filho fazendo-lhe ver que ele estaria melhor no seu meio. A jovem mulher, cujo homem havia fugido com uma bela sedutora, acabou por ceder e aceitou o pedido do casal. Assim, Azazel, nascido pobre, foi viver no luxo e na opulência cercado de pais exigentes, mas não devotados ao verdadeiro amor paternal.

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Textos aristotélicos – Hagiografia do Arcanjo São Mikael

Textos aristotélicos – Hagiografia do Arcanjo São Mikael
    • Hagiografia do Arcanjo São Mikael
    • Por Garmon de Vaisuny
    • Traduzido do latim pelo Irmão de Sauvigny, Franciscano.
    • I. Nascimento de Mikael e Belial
      • Na cidade de Oanylone vivia Adiguaëlle, esposa de Théophile, que estava grávida de gémeos. Estas crianças foram concebidas com o maior amor e não tinham sido manchadas por qualquer luxúria. Adiguaëlle era uma mulher generosa que sempre escutava aqueles que a rodeavam. Habitualmente, ela cuidava dos mais pobres, mas naquele momento a situação era difícil, os homens começavam a afastar-se de Jah, a afundarem-se na preguiça e na ganância, o que criou mais e mais rivalidade entre os habitantes de Oanylone e essa situação não diminuía a pobreza, antes pelo contrário, o número de necessitados continuava a aumentar e estes eram desprezados pelos mais fortes. Não querendo prejudicar ninguém, Adiguaëlle cuidou de todos eles, mas a Criatura Sem Nome inspirava neles a inveja e a sede de vingança. Exausta por esta situação e pelas crianças que esperava, Adiguaëlle não os conseguia manter no caminho correcto. Ela deu à luz dois meninos, um chamado Mikael, que segundo uma lenda significava « dá e ama », e outro chamado Belial que significa « darás e tu receberás ». Naquele momento, a Criatura Sem Nome convenceu os mais pobres a matar essa família, o amor que tinham entre eles e para com o Altíssimo era, segundo ele, a razão que fortalecia os mais ricos a desprezarem os mais fracos.

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Textos Aristotélicos – Demonografia de Belzebu

Textos Aristotélicos – Demonografia de Belzebu
    Demonografia de Belzebu, Príncipe-Demónio da Avareza

 

    O nascimento e a infância de Belzebu

 

    Quando Oanylone já começava a sua longa descida aos abismos do pecado e se assentava nas ruínas da virtude, nasceu Belzubu, filho de Grodass e Irénee. Pesando seis quilos para sessenta centímetros, demorou muito para sair do ventre da sua mãe e deixou-a quase morta de cansaço. Exausta e machucada em todo o seu corpo, uma infecção grave levou-a alguns dias mais tarde, deixando o bom Grodass com um pequeno monstro tão grande quanto insaciável. Este homem, um fazendeiro famoso pela qualidade da sua produção, conhecido pela sua gentileza e bondade, não sabia como fazer para criar este pequeno. Na verdade, até aqui, apenas a sua esposa se tinha encarregado deste assunto difícil, por isso decidiu contratar uma criada. Os seus dois irmãos, Guignol e Pimpon, zombaram estrondosamente diante da chegada daquele pequeno ser, que em ultimo caso, representava apenas mais uma boca para alimentar. Belzubu foi amamentado até à idade avançada de cinco anos de idade, o seu pai mostrava-lhe pouca afeição, muito ocupado com o trabalho nos campos, mas isso não o impediu de crescer, criado por uma mulher dura e robusta que respondia ao doce nome de Rita. A mulher não gostava desta criança que considerava feia e desajeitada. A isto, acrescia o facto de que um bebé que havia matado a sua mãe para nascer já andava por caminhos sombrios. Também fez-lhe a vida tão dura quanto foi possível, não lhe fazendo nada e ensinando-lhe não mais que o mínimo.

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Textos aristotélicos – Demonografia de Lucifer

Textos aristotélicos – Demonografia de Lucifer
    Demonografia de Lúcifer, Príncipe-Demónio da Preguiça
    A vinda ao mundo de uma criança ideal
    Há muito tempo, numa pequena vila situada a alguns quilómetros a sul de Oanylone, uma esposa e um marido preenchidos, felizes no amor e que se contentavam com o pouco que tinham, deles nasceu um pequeno bebê a que chamaram Lúcifer. Ambos os pais, Lúcia e Fernando viviam em felicidade, não nadavam em ouro, mas o produto do seu gado era o suficiente para os alimentar. Eles sempre quiseram ter um filho e, naquele dia memorável de alegria, todos os seus desejos foram satisfeitos. Foi assim que Lúcifer que começou a sua vida, no amor mais querido e sob a protecção de dois pais carinhosos e muito dedicados do seu cuidado. Read the rest of this entry